Browsing by Author "Baptista, Ana Carolina Soares"
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- Consulta dos 0 aos 60 anos : análise dos pacientes de uma unidade de saúde familiarPublication . Baptista, Ana Carolina Soares; Figueiredo, Andreia Sofia de Paiva; Seabra, Mariana Pinheiro TorresIntrodução: A infância é um período de aquisição de hábitos e condutas, influenciados pelo meio envolvente. A criança deve adquirir, precocemente, corretos hábitos alimentares e de higiene. Em Portugal, a cárie dentária constitui um problema de saúde pública. É essencial a prevenção e intervenção precoce. Objetivos: Os principais objetivos foram compreender se as medidas do PNPSO são divulgadas, quais as informações dos responsáveis relativamente a hábitos alimentares e de higiene oral, qual a importância que lhes atribuem, quais os cuidados que têm com os bebés/ crianças e para consigo, qual a prevalência de cárie na população infantil estudada e qual a concordância entre dentes presentes com os previstos por duas tabelas de cronologia de erupção. Material e métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico observacional transversal descritivo que avaliou os cuidados de higiene oral e alimentares que pais/ tutores tinham com os bebés/ crianças e consigo. Recorreu-se a uma amostra de conveniência, obtendo-se dados do maior número possível de utentes dos 0 aos 6 anos e respetivos pais/ tutores, que frequentassem a USF Rio Dão, entre Outubro/2016 a Fevereiro/2017. Aplicou-se um questionário por entrevista e fez-se o registo da observação clínica. Avaliaram-se os dentes presentes, o índice CPOD e ceod. Resultados: 24,3% dos responsáveis não lavava os dentes diariamente. 32,0% dos responsáveis não tinha visitado o Médico Dentista no último ano. 73,8% das crianças consumia guloseimas. Das 72,8% crianças que lavavam os dentes, 36,0% não o fazia diariamente. O índice ceod médio foi 1,11 ± 2,52 e o CPOD foi de 0. Não houve total correspondência com as duas tabelas, e para uma delas houve maior correspondência do género feminino. Conclusões: A promoção da saúde oral aos pais/ tutores não foi uniforme na população estudada. Apesar de os responsáveis considerarem hábitos de higiene oral e a dentição decídua como extremamente importantes, estas considerações não correspondem aos cuidados que têm para com os bebés/ crianças.
