Browsing by Author "Almeida, Armando"
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- Abordagem à pessoa com lesões de pele associadas à humidadePublication . Almeida, Armando; Sousa, Filomena; Grilo, Liliana; Alves, Paulo; Ramos, PauloA preservação da integridade cutânea está considerada, à luz dos conhecimentos atuais, como um forte indicador da qualidade dos cuidados de saúde prestados, nomeadamente ao nível da prevenção de lesões. As Lesões de Pele Associadas à Humidade (LPAH) são causadas pela prolongada exposição da pele a fluidos e seus constituintes, de várias fontes. Existe um conjunto de mecanismos que interagem entre si, de forma a manter a homeostasia cutânea, impedindo a sua lesão. Contudo, em situações agudas ou crónicas, este equilíbrio fica comprometido e é necessária a intervenção externa para a prevenção e tratamento das lesões cutâneas. A APTFeridas elaborou este documento, com o apoio da 3M, como guia de orientação para as melhores práticas de prevenção e tratamento de Lesões Associadas à Humidade da Pele. Neste documento, para além de uma revisão da literatura, também encontrará instrumentos que ajudam na prática clínica, constituindo uma mais valia para a melhoria dos cuidados prestados à pessoa em risco ou com lesão de pele associada à humidade.
- Agentes químicos ototóxicos (para além dos solventes)Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução/ enquadramento/ objetivos Classicamente em Saúde Ocupacional associa-se a Hipoacusia à exposição a ruido; contudo, existem vários agentes químicos com essa capacidade. Entre estes, a classe mais frequentemente associada é a dos solventes, ainda que nem sempre com evidência científica irrefutável para alguns casos. Dentro de outras classes de agentes químicos os dados são ainda mais escassos e menos robustos. Pretendeu-se com esta revisão resumir o que de mais recente e pertinente se publicou relativamente a agentes ototóxicos (para além dos solventes). Metodologia Trata-se de uma Revisão iniciada através de uma pesquisa realizada em setembro de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Science Direct, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo As classes mais referidas nesse sentido são os solventes (existindo já um artigo publicado nesta revista relacionado com o risco de hipoacusia causada por diversos solventes), metais pesados, agentes asfixiantes e pesticidas. Está também descrito que alguns antibióticos, fármacos anticancerígenos e diuréticos podem ser ototóxicos diretamente. Por sua vez, o cianeto de hidrogénio e o monóxido de carbono podem apresentar efeito sinérgico com o ruído, aliás tal como alguns metais pesados, agentes asfixiantes e pesticidas. Contudo, em contextos onde existe ruído e agentes químicos ototóxicos, fica difícil perceber o contributo de cada, para além de que pode ocorrer sinergismo. Para além disso, a situação parece estar mais clara em animais; em humanos alguns investigadores assumem que são necessários mais estudos e os níveis a partir dos quais surge lesão não são conhecidos com clareza. Para concentrações mais elevadas a hipoacusia parece evidente mas, para quantidades menores, os dados não são consensuais, por vezes. Também não há consenso quanto à dose mais baixa que terá capacidade de induzir o dano. Para além disso, na maioria das situações ocupacionais a exposição inclui vários agentes químicos e não um só isolado. O metabolismo dos animais não é equivalente ao humano, pelo que as generalizações dos resultados deverão ser feitas com reservas. A nível laboral, existem menos normas para os agentes químicos, versus ruído, em contexto de perda de audição. Acredita-se que a ototoxicidade global se possa relacionar com o stress oxidativo; não só devido à formação de espécies reativas de oxigénio, como pela atenuação dos mecanismos de defesa antioxidante. Discussão, Limitações e Conclusões A generalidade dos estudos publicados sobre este tema não é muito robusta, para além de que têm condições heterogéneas entre si; dai que as conclusões destes estudos não se possam generalizar diretamente para a população de trabalhadores expostos a agentes ototóxicos. Ainda assim, entre estes últimos, existem alguns que parecem associar-se de forma mais clara à hipoacusia. Sempre que a associação estiver comprovada e/ ou for suspeita, a equipa de Saúde Ocupacional deverá providenciar medidas que minorem a exposição, de forma a proporcionar o ambiente laboral mais seguro e saudável possível. Seria relevante conhecer mais sobre a realidade nacional e ver publicados dados de profissionais a exercer em empresas com estes agentes, comparando o efeito de diferentes concentrações/ produtos e/ ou exposição simultânea a ruído (eventualmente a diferentes intensidades), consoante o processo produtivo já existente permitisse.
- Alterações impostas à Saúde Ocupacional pela Pandemia do COVID19Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, Tiago
- AmiantoPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, Tiago
- Aplicação dos Critérios Beers 2015 operacionalizados para Portugal em idosos institucionalizados: um estudo transversal.Publication . Peixoto, Sofia; Almeida, Armando; Caramelo, Ana Cristina; Mendes, LígiaIntrodução: O consumo de medicamentos potencialmente inapropriados é elevado entre idosos institucionalizados, predispondo a potenciais interações medicamentosas, eventos adversos a medicamentos, risco de cascata iatrogênica, aumento da morbimortalidade e custos com a saúde. A revisão de medicamentos é uma estratégia promissora de otimização terapêutica, embora pouco documentada em Portugal. O objetivo deste estudo foi caracterizar, por meio de critérios explícitos, a existência de medicamentos potencialmente inadequados, entre idosos institucionalizados, e calcular a eventual economia de custos, com a sua suspensão. Material e métodos:Estudo descritivo e transversal realizado em três residências para idosos, de diferentes regiões geográficas, a partir de uma amostra aleatória de 33 prontuários. Para caracterizar a existência de medicamentos potencialmente inadequados, utilizamos os critérios de Beers de 2015, revisados pela American Geriatrics Society e na versão em português. Resultados: Em média, são prescritos 11 medicamentos a idosos residentes em três estruturas residenciais para idosos. Todos os prontuários contêm medicamentos potencialmente inadequados (média 4,8 ± 2,0 por residente), sendo os ansiolíticos (17,7%), os antidepressivos (17,7%) e os antipsicóticos (15,8%) os mais prevalentes. A sua redução resultaria numa poupança média mensal de 9,6 euros por residente. Discussão:O consumo de medicamentos potencialmente inadequados é maior do que a literatura descreve e o custo dos medicamentos é alto. O envolvimento dos enfermeiros no processo de gestão e reconciliação de medicamentos, em coordenação com o médico, pode ser uma estratégia eficaz. Este é o primeiro estudo utilizando a última versão em português dos critérios de Beers, o que dificulta a comparabilidade dos resultados. Conclusão: O consumo de medicamentos potencialmente inadequados é elevado, o que sugere a necessidade de adoção de medidas de melhoria.
- Assédio Moral e SexualPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, Tiago
- Campos Eletromagnéticos: ênfase nas medidas de proteção coletiva e individual.Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução/ enquadramento/ objetivos Os Campos Eletromagnéticos estão já muito extensivamente desenvolvidos na literatura científica, contudo, fazem-no através de uma abordagem generalista e/ ou destacando as eventuais consequências para a saúde humana. São poucos os documentos que, dentro deste tema, realçam medidas de proteção específicas. Os autores realizaram uma pesquisa com o objetivo de elaborar uma síntese do pouco que se escreveu sobre o subtema em causa. Metodologia Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em setembro de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo Muitas atividades criam estes campos. Na maioria dos locais de trabalho a exposição é discreta e não existe risco relevante. Nos restantes casos, ainda assim, o risco dissipa-se com a distância à fonte. Para além disso, como a maioria destas situações é originada por um aparelho elétrico, quando este é desligado, o problema deixa de existir. Indivíduos particularmente expostos poderão ser as grávidas e indivíduos com dispositivos médicos ativos (estimuladores cardíacos, desfibriladores, implantes cocleares e do tronco cerebral, neuroestimuladores, bombas de infusão de fármacos e codificadores de retina). A nível de medidas de proteção coletiva, podem ser destacadas a blindagem/ isolamento com chapa ou malha metálica, cerâmica, plástico ou vidro; proteção com cortinas de luz; uso de aparelhos de leitura e tapetes sensíveis à pressão; mecanismo de paragem de emergência; restrição de acesso por guardas, barreiras, placas; sinalização de campo magnético/ radiação ionizante, sobretudo para indivíduos com implantes médicos ativos ou metálicos; proibição de objetos condutores; nomear o responsável pela gestão da segurança; formação acerca da posição do corpo durante o trabalho e limitação dos movimentos para atenuar a indução dos campos elétricos. Ainda que não seja difícil blindar os campos elétricos, atenuar o efeitos dos campos magnéticos é mais complicado. Para além disso, não é geralmente possível usar Equipamentos de Proteção Individual eficazes de forma uniforme, ou seja, se protege uma gama de frequências, dificilmente se protegerá para outras. Como exemplos podem citar-se calçado de isolamento (sola de borracha espessa, com aço não); luvas adequadas em isolamento/ condução, óculos e fato integral. Conclusões Dada a omnipresença dos campos eletromagnéticos (ainda que, geralmente, em intensidades não muito preocupantes), seria relevante que os profissionais a exercer na Saúde Ocupacional tivessem algumas noções de como abordar o subtema. Para além disso, seria importante que algumas equipas tivessem oportunidade de investigar neste contexto, melhorando o serviço prestado ao cliente e, publicando os seus dados, contribuíssem para um melhor conhecimento relativo à realidade nacional e fizessem, de alguma forma, evoluir os conhecimentos científicos nesta área.
- Cancro do ovário associado ao trabalhoPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, CatarinaIntrodução/enquadramento/objetivos Por vezes algumas patologias oncológicas podem estar associadas a determinadas condições laborais; em relação ao Cancro do Ovário as publicações são escassas. Foi objetivo desta revisão resumir o que de mais relevante surgiu em relação a este tema. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em maio de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo O Cancro do Ovário é o 6º ou 8º mais comum no sexo feminino mundialmente e o quinto mais frequente na Europa e nos EUA, ou seja, é responsável por cerca de 4% da patologia oncológica feminina. De todos os cancros ginecológicos é o que apresenta maior mortalidade. Discussão e Conclusões Ainda que alguns defendam que não se provaram existir associações entre algumas caraterísticas laborais e esta patologia oncológica; outros destacam os asbestos, pó de talco, tricloroetileno, sílica e a radiação ionizante, bem como o trabalho por turnos. Contudo, as relações são complexas. Seria desejável que o tema fosse mais investigado e os dados divulgados, de forma ao conhecimento científico progredir e os locais de trabalho passarem a ser um pouco mais seguros.
- Cantoneiros: principais riscos e fatores de riscos ocupacionais, doenças profissionais e medidas de proteção recomendadasPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando
- Capacitar para o exercício do papel de membro da família prestador de cuidados - uma opção de futuroPublication . Costa, Tânia; Coelho, Patrícia; Almeida, Armando