Tomando como ponto de partida o artigo de José Augusto Ramos intitulado “Ugarit, Fenícia e Canaã: questões de metodologia e delimitações historiográficas”, publicado em 1991, propõe-se uma reflexão em torno da presença de um marfim apotropaico do Império Médio Egípcio em Ugarit, considerando as circulações culturais enquanto processo de negociação de sentido e identidade, através das noções teóricas de terceiro espaço e hibridismo propostas por Homi Bhabha, e assumindo uma abordagem global de pendor sistémico.