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  • O aluno com cegueira. As atividades de vida diária na família e na escola
    Publication . Saraiva, Helena; Ribeiro, Célia; Simões, Cristina
    Ao longo dos tempos, a educação de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE), onde se incluem os alunos com cegueira, foi assumindo várias feições decorrentes de fatores de ordem social, política, económica, religiosa, científica, até que, chegados aos nossos dias, a escola tem como grandes linhas orientadoras os pressupostos da inclusão. Na sociedade contemporânea, esta deve ter como valor supremo a formação de cidadãos autónomos e independentes, contribuindo para a construção de uma coletividade mais justa. Tendo como base este quadro de referências, a escola e a família enfrentam novos desafios através da exigência de um trabalho interativo e colaborativo. Através de um estudo de tipo qualitativo, pretendemos conhecer a importância que os pais e/ou encarregados de educação e os professores de Educação Especial (EE) atribuem às Atividades de Vida Diária (AVD) no desenvolvimento do aluno com cegueira, sem outras problemáticas associadas, e se há colaboração entre a família e a escola na construção da sua independência pessoal. Embora, a população alvo deste estudo, sejam quatro crianças/jovens com cegueira, a população inquirida foram os pais e/ou encarregados de educação e os professores de EE. A técnica de recolha de dados utilizada foi a entrevista semiestruturada. Das conclusões retiradas, muito genericamente, podemos referir que, embora seja atribuída grande importância pelos inquiridos às AVD, esta área é pouco trabalhada na escola e na família, especialmente na utilização de técnicas específicas, pelo que não se observa uma efetiva colaboração na sua implementação.
  • A qualidade de vida da pessoa com deficiência visual
    Publication . Oliveira, Olivete; Ribeiro, Célia; Simões, Cristina
    Atualmente vivemos numa sociedade com predominante apelo ao uso da visão. A visão é um elemento extremamente determinante na relação com os objetos, com o espaço e, naturalmente, com os outros. Na sua ausência ou perante uma grande perturbação, uma afetação negativa na capacidade visual de uma pessoa, que não se consegue melhorar, mesmo com correção ótica e recurso a meios convencionais, estamos na presença de uma deficiência visual (DV). Sabendo-se que a DV é uma problemática que limita a vida das pessoas, a mesma pode afetar a sua qualidade de vida (QV). A QV é um conceito que tem vindo a ser alvo de interesse no âmbito de várias áreas do saber, sendo que a sua definição varia de acordo com as mesmas, não existindo uma definição única e generalizável. Contudo, pode-se afirmar que a QV é um conceito multidimensional e hierárquico, que inclui medidas subjetivas e objetivas. Este constructo tem assumido um papel muito importante nos cuidados de saúde, nos serviços sociais, nas famílias e naturalmente na área da Educação/Educação Especial, bem como para o desenvolvimento de políticas nacionais e internacionais destinadas às pessoas com deficiência e na avaliação dos resultados pessoais