FE - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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- Ajustamento mental ao cancro e auto-eficácia percebida dos familiares dos doentes oncológicos em fase terminal, seguidos em cuidados paliativosPublication . Pereira, Ana Maria da Silva; Martins, TeresaA doença oncológica terminal não traz implicações apenas ao doente oncológico, repercutindo também na família os seus efeitos, muitas vezes devastadores. Este trabalho de investigação pretende melhorar o conhecimento sobre as estratégias de coping utilizadas pelos familiares de doentes oncológicos em fase terminal, as reações emocionais à doença, a sua perceção de auto-eficácia e o contributo dado pela assistência de uma equipa de cuidados paliativos. Trata-se de um estudo exploratório descritivo e correlacional com uma amostragem do tipo acidental, constituída por 131 familiares de doentes oncológicos em fase terminal. Como instrumento de colheita de dados foi utilizada a Escala de Ajustamento Mental ao Cancro de um Familiar e a Escala de Auto-Eficacia Generalizada Percebida. Os resultados demostram que são adotadas, preferencialmente, estratégias de confronto face a doença oncológica terminal. O Espírito de Luta e a Aceitação/Resignação favorecem um ajustamento mental ao cancro mais adaptativo, contribuindo de forma contrária o Desânimo/Fatalismo e a Preocupação Ansiosa/Revolta. Apesar da influência negativa da Preocupação Ansiosa/Revolta, observou-se que por vezes ela dá origem a recursos de tipo Espirito de Luta. A valorização positiva do desempenho do familiar melhora a sua auto-eficácia, favorecendo o conjunto de respostas cognitivas e comportamentais face ao cancro. Os que optam por estratégias de Aceitação /Resignação face à doença oncológica terminal também evidenciam uma mais elevada auto-eficácia. A assistência por uma equipa de cuidados paliativos contribuiu para aumentar a perceção de auto-eficacia, não se verificando valores significativos nos resultados do ajustamento mental ao cancro do Familiar