Browsing by Author "Targon, Doina"
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- 3D palatal soft tissue volumes : pilot studyPublication . Targon, Doina; Marques, Tiago Miguel Santos; Fernandes, Danilo; Araújo, Filipe Miguel Soares Framegas deINTRODUÇÃO: A Periodontologia dedica-se à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças dos tecidos de suporte dentário. A recessão gengival, frequente em periodontite avançada, compromete a estética, provoca desconforto e expõe as raízes dentárias. Para corrigir esta situação recorre-se a enxertos gengivais, cuja eficácia depende da quantidade e qualidade do tecido conjuntivo disponível. Conhecer previamente a espessura e o volume da mucosa palatina é essencial para otimizar o planeamento cirúrgico, melhorar resultados e reduzir complicações. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 80 pacientes (45 do sexo feminino e 35 do masculino). Obtiveram-se ficheiros STL (estereolitografia) e DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), que foram integrados no software CoDiagnostiX, garantindo a sobreposição entre modelos ósseo e gengival. Posteriormente, no Geomagic Control X definiram-se cinco pontos na margem gengival desde o canino até ao 2.º molar, traçando-se linhas horizontais (0mm, 3mm e 8mm) e verticais que delimitaram oito regiões de interesse (ROI) por hemiarcada. Os dados recolhidos foram organizados no Excel e analisados estatisticamente no software SPSS®. RESULTADOS: A maior espessura média da mucosa palatina verificou-se no ROI entre o 1.º e o 2.º pré-molar, com 3,23±0,53 mm à esquerda e 3,22±0,60 mm à direita. O maior volume foi registado no ROI entre o 1.º e o 2.º molar. Globalmente, os homens apresentaram valores superiores e os pacientes mais jovens valores mais baixos. Observou-se ainda um aumento progressivo da espessura com a idade. CONCLUSÃO: Foi desenvolvida uma metodologia digital para avaliar com precisão os tecidos moles palatinos. O palato é uma estrutura simétrica, cuja mucosa palatina apresenta variações de espessura e volume conforme a região anatómica, o sexo e a idade. A área entre o primeiro e o segundo pré-molares é a mais indicada para colheita de enxertos, devido à sua espessura e acessibilidade. Apesar do maior volume disponível na região dos molares, a sua menor espessura e proximidade a estruturas nobres limitam a sua aplicação clínica rotineira.