Browsing by Author "Martins, Sofia da Conceição Novais"
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- Motor control and variability of gait in adults and childrenPublication . Martins, Sofia da Conceição Novais; Stagni, Rita; Bisi, Maria CristinaA presente tese tem como objetivo avaliar experimentalmente a variabilidade cinemática das variáveis ângulos articulares e centro de massa dos adultos e crianças saudáveis. A trajetória do centro de massa corporal é um parâmetro relevante no estudo da marcha humana, pois reflete o movimento de todo o corpo. Uma alteração na trajetória do centro de massa do corpo pode indicar uma manifestação clínica de uma patologia subjacente. Uma vez que reflete todo o movimento do corpo, o centro de massa pode fornecer parâmetros úteis para a avaliação global da marcha e, em combinação com outros dados cinemáticos e cinéticos, dar uma análise mais precisa, permitindo assim a aplicação prática. A maturação da marcha é frequentemente modelada como um pêndulo invertido, e parece estabilizar na idade de 7-8 anos. A variabilidade das variáveis da marcha em adultos e crianças podem ajudar a compreender a importância da cinemática do centro de massa no desenvolvimento de marcha durante a maturação. Para a realização deste estudo foram selecionados dois grupos (adultos e crianças) num total de 20 indivíduos sendo estes fisicamente ativos, sem qualquer disfunção traumático-ortopédica e sem dificuldades na marcha independente. Os participantes caminharam ao longo do laboratório para a análise da marcha realizando 15 caminhadas, divididas em grupos de 5 suportando em vários pontos anatómicos marcadores refletores e ainda um sensor inercial possibilitando desta forma a obtenção dos ângulos articulares, a trajetória do centro de massa e aceleração do centro de massa para cada caminhada-teste. Os resultados mostram que durante a marcha, as crianças apresentam maior variabilidade que os adultos devido ao facto que o controlo do sistema nervoso central está focado na progressão do centro de massa e não sobre a sua estabilização lateral, pois, através desde estudo pode-se concluir que nas crianças a variabilidade no eixo médio-lateral é maior do que nos adultos.
