Browsing by Author "Gomes, Tatiana Rodrigues"
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- #049. Recobrimento radicular através da técnica vistaPublication . Gomes, Tatiana Rodrigues; Glória, Margarida; Santos, Nuno; Marques, Tiago; Sousa, Manuel deIntrodução: Paciente do sexo masculino, 52 anos, ASA I, não fumador e com várias lesões associadas ao trauma de escovagem. Apresentava como diagnóstico periodontal periodontite crónica leve (IP de 37,06% e BOP de 20,23%). Tinha como queixa principal a estética associada a recessões na face vestibular do dente 14 até ao 23 e do 42 ao 46, todas elas classe II de Miller. Descrição do caso clínico: Começamos por realizar o aplanamento das raízes e o condicionamento das mesmas com tetraciclinas. Em ambas as arcadas utilizámos a técnica vestibular incision subperiosteal tunnel acess (VISTA), podendo‐se dividir em 3 fases: a fase de preparação do leito recetor, a fase da recolha do enxerto e a colocação e sutura. A abordagem VISTA começou com uma incisão de acesso vestibular que foi estendida, pelo menos, 1‐2 dentes para além daqueles que desejávamos recobrir. Em seguida, o elevador periosteal microcirúrgico foi introduzido na incisão de acesso vestibular e inserido entre o periósteo e o osso para elevar o periósteo, criando um túnel subperiósteo. Obteve‐se um enxerto gengival livre do palato duro que foi posteriormente desepitelizado. Por fim, o retalho e o complexo mucogengival foram avançados coronalmente e estabilizados na sua nova posição com uma técnica de sutura coronalmente ancorada. Discussão e conclusões: A incisão realizada diminui a possibilidade de traumatizar as gengivas, as cicatrizes são pouco ou nada visíveis, comparativamente a outras técnicas de tunelização apresenta um maior grau de avanço coronal da margem gengival, a sutura realizada minimiza o micromovimento do local regenerativo e possibilita tratar vários defeitos de recessões, sem necessidade de procedimentos de colheira secundários. Na hemiarcada superior direita, obteve‐se um recobrimento praticamente total em 3 meses. Todavia, na hemiarcada superior esquerda os resultados foram menos previsíveis, com um recobrimento de 89% no central, 75% no lateral e de 50% no canino. Com 2 semanas de controlo, a hemiarcada inferior esquerda apresentou um recobrimento quase total de todos os dentes.
- #050. Gengivite ulcerativa necrosante aguda – relato de caso na consulta de odontopediatriaPublication . Vilaça, Maria Beatriz; Soares, Carolina; Gomes, Tatiana Rodrigues; Marques, Tiago; Seabra, Mariana; Figueiredo, AndreiaIntrodução: A gengivite ulcerativa necrosante aguda é uma infeção bacteriana, de caráter sazonal, definida por necrose gengival, sendo o seu diagnóstico maioritariamente clínico. Assim, é possível observar a presença de necrose interdentária, sangramento, odor fétido e formação de pseudomembrana. A nível geral, pode verificar‐se um estado febril, mau estar geral, adenopatias, desidratação e falta de apetite. Ocorre ocasionalmente em crianças entre os 6‐12 anos, sendo mais comum em jovens adultos. A síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser caracteriza‐se por uma aplasia congénita dos 2 terços superiores da vagina, associada a um amplo espectro de anomalias uterinas. Na maioria dos casos, verifica‐se a presença de uma agenesia uterina simétrica ou assimétrica e a ausência completa ou hipoplasia marcada apenas das porções superiores e média da vagina. Descrição do caso clínico: T. P. S., paciente do género feminino, com 14 anos de idade, portadora da síndrome de Rokitansky, recorre à consulta de odontopediatria, encontrando‐se febril e referindo dor, mau estar geral e queixas álgicas à mastigação. Nega estar a tomar qualquer tipo de medicação. À observação intraoral, é visível placa bacteriana abundante, hiperplasia gengival, com envolvimento interproximal das papilas, as quais apresentam tecido necrótico pseudomembranoso. É notável o intenso hálito fétido. Dado o quadro clínico da paciente, prescreve‐se a associação de amoxicilina ácido clavulânico 875 mg/125 mg (12‐12 h) e metronidazol 250 mg (8‐8 h), a tomar 8 e 10 dias, respetivamente. Para alívio da sintomatologia, paracetamol 1 g e bochecho com clorexidina. É marcada nova para consulta 8 dias depois, para iniciar a fase higiénica. Após 3 semanas, a paciente encontra‐se totalmente recuperada. Discussão e conclusões: Verifica‐se a eficácia da associação de terapêutica antibiótica, acompanhada de analgésico e de um colutório, como intervenção inicial da patologia em questão. A remoção total do biofilme é imprescindível para o sucesso do tratamento da mesma. O controlo sazonal a posteriori contribui para a inexistência de recidivas ou, caso se confirme o retorno da mesma, para a progressão da patologia.
- #4. Exodontia de terceiro molar com proximidade a nervo alveolar inferior bifurcadoPublication . Gomes, Tatiana Rodrigues; Mendes, Joana Cardoso; Almeida, Bruno Leitão deIntrodução: A exodontia de terceiros molares é uma prática frequente na consulta de medicina dentária. A relação anatómica destes dentes com o nervo alveolar inferior é já bem conhecida. Apesar disso, existem variações anatómicas que, embora pouco frequentes, devem ser observadas no pré‐operatório. A bifurcação do nervo alveolar inferior é uma delas. Descrição do caso clínico: Paciente de 18 anos do sexo feminino, em fase final de tratamento ortodôntico, apresentou‐se na clínica com indicação de exodontia do dente 3.8. Após exames auxiliares de diagnóstico (ortopantomografia e tomografia posterior), verifica‐se a existência de bifurcação no trajeto do nervo alveolar inferior esquerdo. O procedimento cirúrgico foi realizado de forma convencional, respeitando a integridade das estruturas de interesse. Discussão e conclusões: A técnica cirúrgica cuidada permitiu a realização do caso sem complicações imediatas ou tardias. O planeamento pré‐cirúrgico recorrendo a exame clínico e exames auxiliares de diagnóstico é fundamental para a realização deste tipo de procedimentos em segurança, para o paciente e para o profissional.
- Utilização de um paralelómetro intraoral em prótese fixaPublication . Gomes, Tatiana Rodrigues; Esteves, Helder José Martins; Azevedo, José Luís Costa Pinto deIntrodução: A prostodontia fixa é a área da Medicina Dentária que se ocupa do restabelecimento e manutenção da função mastigatória e estética. O sucesso clínico passa sobretudo pela retenção e conservação da prótese na cavidade oral. A preparação dentária é a forma mais eficiente de reter a prótese, uma vez que a sua confeção obedece a regras explicitas, nomeadamente o ângulo de convergência, ângulo que duas paredes opostas formam entre si, e que deverá variar entre os 2º e os 6º. No entanto, na prática, e por se tratar de uma margem de erro tão pequena, é muitas vezes difícil cumprir este parâmetro. Isto pode acontecer por dificuldades na visualização, devido à quantidade/ qualidade do remanescente dentário, ou até mesmo pela falta de experiência do Médico Dentista. Objetivos: Criação e desenvolvimento de um paralelómetro de aplicação intraoral. Validação em clínica simulada do instrumento criado. Materiais e Métodos: Procedeu-se ao desenvolvimento de um instrumento para auxiliar as preparações dentárias, através da utilização de um acelerómetro e de um giroscópio. Estes dois componentes foram incorporados numa placa base que posteriormente foi acoplada à turbina. Este dispositivo foi testado em ambiente de clínica simulada, em dentes de Frasaco. Participaram neste estudo 12 alunos do 5º ano, do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Centro Regional de Viseu da Universidade Católica Portuguesa. A prova consistia em realizar dois pares de sulcos mesio-distais e vestíbulo-linguais de forma paralela, recorrendo ao paralelómetro e ao sistema tradicional (a-olho). Após a realização deste teste os dentes foram cuidadosamente observados e analisados. As observações feitas foram estatisticamente comparadas com ajuda do programa estatístico IBM SPSS® statistics (IBM Corp Released 2011. IBM SPSS Statistics for Windows, Version 20.0 Armonk, NY: IBM Corp.). Resultados: Na execução dos sulcos no sentido vestíbulo-lingual de molares e pré-molares obteve-se um erro significativamente menor (p<0.05), quando foi usado o paralelómetro em relação ao sistema tradicional (a-olho). Conseguiu-se uma resolução inferior a um grau na validação do paralelómetro Conclusão: Nas condições experimentais, o instrumento criado foi considerado útil.