Browsing by Author "Barbosa, Raquel Maria Barreto"
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- Prevalência de cárie dentária e comportamentos de saúde oral numa amostra de pacientes da Clínica Universitária da UCP : ViseuPublication . Barbosa, Raquel Maria Barreto; Leitão, Jorge Galvão Martins; Veiga, NélioIntrodução: A frequência de escovagem, a autilização do fio dentário, os bochechos com colutórios e a visita regular ao médico dentista são importantes determinantes de Saúde Oral, estando estes relacionados com factores sócio – económicos. Pretendemos avaliar a manifestação de comportamentos e índices de saúde Oral em pacientes da Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa, relacionando-os com factores de risco. Participantes e métodos: Realizámos um estudo transversal onde avaliámos uma amostra de pacientes da Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa, pólo de Viseu. Foram avaliados 130 pacientes (59,2% do sexo feminino com idade média de 42 ± 5,48 anos) através de um questionário contendo questões referentes a comportamentos de saúde oral e estatuto sócio – económico e de um exame clínico, para análise dos índices CPOD, índice de placa e índice comunitário periodontal. Resultados: A prevalência de escovagem (duas ou mais vezes por dia) é de 59,2%, mais frequente no sexo feminino (68,5% vs. 45,3%, p0,05), em pacientes que habitam em áreas urbanas (77,9% vs. 32,1%) e com maior nível de escolaridade. Trinta e três virgula um porcento afirma escovar apenas os dentes, descuidando a língua e as gengivas. O fio dentário é utilizado apenas por 26,2% da população, sendo o género feminino o que mais utiliza (71,4% vs. 54,2% p 0,05) e apenas 10,8% utiliza como complemento à escovagem fio dentário e bochechos com colutórios. Dois virgula três porcento da população afirma nunca ter ido ao dentista, 22,5% fazem-no regularmente. A odontalgia é referida como motivo em 36,9% dos pacientes e apenas 39,2% por rotina. Obtivemos um índice CPOD médio por paciente de 10,78 e para o índice de placa 60,8%. Conclusões: Os comportamentos de saúde oral estão associados a factores demográficos e sócio – económicos. Os hábitos de higiene orais são mais frequentes no sexo feminino. Uma elevada proporção de indivíduos não realizam consultas de rotina e vão ao médico dentista apenas quando têm odontalgias. Programas comunitários devem ser considerados de forma a melhorar os conhecimentos e os comportamentos relacionados com a saúde oral da população adulta e idosos e não apenas em crianças e adolescentes.