Browsing by Author "Barbieri, Joana"
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- Diagnóstico de saúde na comunidade: da conceção ao apoio na tomada de decisãoPublication . Neves-Amado, João; Barbosa, Ana Paula; Almeida, Rúben; Baptista, Carolina; Almeida, Diana; Barbieri, Joana; Braga, Maria ClaraIntrodução: O diagnóstico de saúde de uma comunidade baseia, clarifica e apoia a intervenção em saúde [1]. As instituições socio caritativas, nomeadamente as de cariz religioso, têm um importante papel no apoio de comunidades em situação de vulnerabilidade. Esta vulnerabilidade pode ter diversas origens (económica, social, funcional, familiar, dependente de situação aguda ou crónica, transitória ou aparentemente definitiva) que altera a sua situação de saúde [2]. Este estudo incide sobre a população que solicita apoio na aquisição de ajudas técnicas a uma instituição da Diocese do Porto (3010 Km2) [3]. Objetivos: Descrever o processo de criação do instrumento de colheita de dados (ICD); Identificar as estratégias adotadas para minimizar as dificuldades associadas à colheita de dados; Enumerar os benefícios do recurso utilizado para possibilitar um diagnóstico de situação dinâmico e constantemente atualizado. Material e Métodos: atendendo à complexidade da amostra, a preparação do ICD foi exaustiva e centrou-se na revisão de literatura existente. A revisão fundamentou a inclusão de diferentes áreas de avaliação no ICD. A construção do ICD, o seu manual e o processo dinâmico de registo, análise e operacionalização dos resultados baseia-se em ferramentas gratuitas disponíveis online. Resultados: O ICD divide-se em 7 partes distintas: Identificação e Histórico; Comuns e Apoio institucional; Identificação do utente; Agregado Familiar; Cuidador; Avaliação do Utente; Balanço. A complexidade do ICD tornou necessária a sua adaptação para uso em dispositivos móveis, criação de um manual de procedimentos e treino de utilizadores. A análise da informação recolhida é posteriormente analisada de forma automatizada possibilitando a aplicação de filtros que devolvem a qualquer momento a informação mais atualizada da população avaliada. Os benefícios identificados são: ICD menos extenso e mais fácil de aplicar; melhor gestão de tempo na análise da informação; informação disponibilizada em tempo real o que permite uma mais célere intervenção. Conclusões: O processo de construção do ICD na instituição parceira originou melhoria no diagnóstico da comunidade apoiada. As estratégias adotadas possibilitaram um processo automatizado e sempre atualizado para apoiar tanto as equipas de saúde como a instituição na tomada de decisão sobre as necessidades da população a intervencionar.
- Diagnóstico de Saúde na comunidade: da conceção ao apoio na tomada de decisãoPublication . Neves-Amado, João; Barbosa, Ana; Almeida, Rúben; Baptista, Carolina; Almeida, Diana; Barbieri, Joana
- Literacia em saúde: intervenção em uma comunidade vulnerável no norte de PortugalPublication . Neves-Amado, João; Oliveira, Ana; Barbieri, Joana; Soares, Beatriz; Almeida, Diana; Braga, M. Clara
- Literacia em saúde: intervenção em uma comunidade vulnerável no Norte de PortugalPublication . Neves-Amado, João; Oliveira, Ana Rita; Barbosa, Ana Paula; Barbieri, Joana; Soares, Beatriz; Almeida, Diana; Braga, Maria ClaraIntrodução: A Literacia em saúde é importante para a qualidade de vida dos elementos da comunidade [1]. Em Portugal é estimado que 5 em 10 pessoas tenham níveis reduzidos de literacia em saúde [2]. Atendendo à assistência proporcionada por instituições socio caritativas, nomeadamente as de cariz religioso, estas têm papel importante no apoio em situação de vulnerabilidade [3]. Objetivos: Descrever a intervenção comunitária realizada em população vulnerável que recorreu aos apoios de uma instituição socio caritativa da cidade do Porto, abordando as temáticas relacionadas com a promoção da vacinação contra a gripe e prevenção de complicações em tempo frio. Material e Métodos: Assumiu-se como população alvo desta intervenção as pessoas que recorreram aos serviços da instituição na sua sede e com os seguintes critérios: maiores de 18 anos, com número de telefone válido (para posterior contacto) e que saibam ler e escrever. Na primeira fase foi realizada avaliação de conhecimentos sobre as temáticas através de questionário escrito aplicado na sala de espera. Na segunda foram disponibilizados os recursos para visualização de vídeos e fornecimento de um folheto de sensibilização sobre as temáticas intervencionadas e com posterior validação do conteúdo visionado. No último momento, passado pelo menos 2 dias úteis, através de contacto telefónico realizou-se o segundo momento de avaliação de conhecimentos. Resultados: Na intervenção descrita foram abordadas inicialmente 22 pessoas, tendo 12 aceite participar. Concluíram 11 o preenchimento da primeira avaliação (92%). No último momento previsto na intervenção, 9 pessoas atenderam mas só 4 destas realizaram o segundo momento de avaliação na íntegra (44%). Como resumo da intervenção podemos apresentar que houve um aumento de conhecimento sobre as temáticas lecionadas em 100% das pessoas que concluíram todos os passos da intervenção (4 pessoas). Conclusões: A intervenção prevista promoveu a literacia em saúde na amostra que concluiu as fases previstas. Será de ponderar o motivo da não adesão (muitas vezes identificado como urgência no acesso ao recurso da instituição) e aumentar o tempo de aplicação da intervenção para aumentar a amostra. A avaliação por parte do parceiro que acolheu a intervenção foi positiva e mostrou abertura para a continuidade da mesma.