Browsing by Author "Amorim, Susana"
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- I-58. Desinfeção dos materiais de impressão em ambiente clínico e laboratorialPublication . Marques, Marta; Amorim, Susana; Araújo, Filipe Miguel; Correia, André; Baptista, André; Figueiredo, Cristina PaivaObjetivos: Verificar qual o nível de educação, conhecimento e importância que Médicos e Técnicos de Laboratório têm sobre a temática da desinfeção de materiais de impressão e ainda avaliar se a comunicação entre Médico Dentista e Laboratório engloba a problemática da desinfeção de impressões. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal segundo a técnica estratificada. A pesquisa abrange 50 Médicos Dentistas da região de Viseu e 20 Técnicos de Laboratório de Prótese da mesma região, aos quais foi distribuído um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Os resultados obtidos foram processados e analisados por métodos estatísticos descritivos usando o programa IBM SPSS Statistics, v.21®. Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a Prostodontia é a área da Medicina Dentária que mais recorre aos materiais de impressão. 60,3% dos Médicos Dentistas afirma efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o Laboratório, no entanto 90,9% dos Técnicos não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a cor o fator que menos influencia na escolha de um desinfectante e a eficácia o mais determinante. Em situações de pacientes de risco, 53,1% dos Médicos Dentistas afirma tomar medidas de desinfeção suplementares, como é o caso da duplicação dos procedimentos de desinfeção. A maioria dos Médicos Dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o Laboratório sobre o estado de desinfeção do material, levando a que a maioria (90,9%) dos Técnicos de Laboratório admita não confiar na desinfeção efectuada pelo Médicos Dentistas. Conclusões: As respostas obtidas indicam a necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infecção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os Técnicos de Laboratório de Prótese e os Médicos Dentista, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional. Sendo estritamente necessária uma mudança nos comportamentos e atitudes na desinfeção por estes grupos.
- I-88. Complicações biológicas e mecânicas em prostodontia removível numa clínica universitáriaPublication . Amorim, Susana; Marques, Marta; Araújo, Filipe Miguel; Figueiredo, Cristina Paiva; Silva, Ana Margarida; Correia, AndréObjetivos: Avaliar a frequência e tipo de complicações biológicas e mecânicas existentes em reabilitações com prótese removível efetuadas na clínica universitária entre 2010 e 2012 e correlacionar com o tipo de desdentação e o tipo de prótese em questão. Materiais e métodos: Realizaram-se consultas de controlo a 75 pacientes (35 mulheres e 40 homens) reabilitados em ambas as arcadas com prótese removível, parcial ou total. Numa ficha clínica especificamente preparada para estas consultas, foram registados o tipo de desdentação do paciente (classificação de Kennedy) em ambos os maxilares, a reabilitação protética efetuada e as complicações biológicas e mecânicas existentes no momento da avaliação. Foi realizada uma análise estatística descritiva destas variáveis. Resultados: Relativamente ao tipo de desdentação verificou-se uma prevalência superior da desdentação bilateral posterior na maxila (30,7%) e na mandíbula (41,3%). O tipo de prótese mais prevalente foi a prótese parcial removível (PPR), nomeadamente a esquelética com 53,3% na maxila e 66,7% na mandíbula. A complicação mais comum em ambas as arcadas, associada à PPR e à prótese total (PT), foi a falta de retenção com uma frequência maxilar de 36,0% e mandibular de 38,7%, seguida da estomatite protética na maxila com 17,3% e ulceração na mandíbula com 16,0%. Na maxila, a incidência de complicações foi superior nos pacientes com desdentação parcial unilateral completa (33,3%), enquanto na mandíbula existiu uma maior incidência de complicações nos pacientes com desdentação bilateral posterior (41,5%). Foram registadas mais complicações na maxila em pacientes portadores de PPR (48,2% em PPR esqueléticas e 22,2% em PPR acrílicas) comparativamente à PT (29,6%), à semelhança do que foi verificado na mandíbula, com mais complicações em pacientes portadores de PPR (49,1% em PPR esqueléticas e 35,9% em PPR acrílicas) comparativamente à PT (15,0%). Conclusões: Verificou-se uma maior prevalência de complicações nas desdentações parciais reabilitadas com prótese parcial removível esquelética. A falta de retenção foi a complicação mais observada, quer para a maxila (em classes II de Kennedy) quer para a mandíbula (classes I de Kennedy). Para estas situações clínicas deverá ser efetuada uma análise criteriosa do desenho da prótese, sobretudo no que concerne aos elementos retentivos.
- Psychopathological symptoms and loneliness in adult internet users: a contemporary public health concernPublication . Leite, Ângela; Ramires, Ana; Amorim, Susana; Sousa, Hélder Fernando Pedrosa e; Vidal, Diogo Guedes; Dinis, Maria Alzira PimentaThere are different concepts that translate abusive Internet use. Almost all these concepts converge on excessive time spent online, which can trigger the emergence of problematic situations. Most of the studies reported in the literature, both nationally and internationally, focused on a young population and found negative consequences of this Internet misuse. The objective of this study consists of associating the time spent using the Internet—in years, times per week, and hours per day—with psychopathological symptoms, as well as assessing the perception of loneliness, in an adult Portuguese population. A quantitative approach, based on a survey application, was conducted in a convenience sample composed by 418 participants (64.4% female), with a mean age of 29.9 years old (SD = 9.26), ranging from 18 to 73 years. The results suggest that maladaptive patterns of Internet use found in young people seem to be replicated in the adult population. A relationship between time spent on the Internet and psychopathological symptoms, and an association between loneliness and the number of hours spent on the Internet, were also identified. In an individualized and disconnected offline world, Internet impact in individuals’ well-being results must be highlighted, since it should be understood as a public health issue. The novelty of this study lies in the target population: Portuguese Internet users over 18 years of age, for which there is no specific study on the subject, thus emphasizing the transverse nature of the problem.