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- Towards an in-depth understanding of physical activity and eating behaviours during COVID-19 social confinement: a combined approach from a portuguese national surveyPublication . Silva, Marlene Nunes; Gregório, Maria João; Santos, Rute; Marques, Adilson; Rodrigues, Bruno; Godinho, Cristina; Silva, Catarina Santos; Mendes, Romeu; Graça, Pedro; Arriaga, Miguel; Freitas, GraçaRapid worldwide decreases in physical activity (PA), an increase in sedentary behaviour (SB) and poorer dietary patterns have been reported during COVID-19 confinement periods. However, as national variability has been observed, this study sought to describe PA, SB and eating patterns, and to explore their gender as well as other socio-demographic correlates and how they interrelate in a representative sample of Portuguese adults during the COVID-19 first mandatory social confinement. The survey was applied online and by telephone to 5856 adults (mean age = 45.8 years; 42.6% women). The majority reported high (46.0%) or moderate (20.5%) PA levels. Men, younger participants, those with higher education levels and a favourable perception of their financial situation reported higher PA levels, with the opposite pattern for SB. Physical fitness activities and household chores were more reported by women, with more strength training and running activities reported by men. Regarding eating behaviours, 45.1% reported changes, positive (58%) and negative (42%), with 18.2% reporting increases in consumption of fruit, vegetables, and fish and other seafood consumption, while 10.8% (most with lower educational level and less comfortable with their income) reported an increase in consumption of ready-to-eat meals, soft drinks, savoury snacks, and take-away and delivered meals. Two clusters—a health-enhancing vs. risky pattern— emerged through multiple correspondence analysis characterized by co-occurrence of high vs. low PA levels, positive vs. negative eating changes, awareness or not of the COVID-19 PA and dietary recommendations, perceived financial situation, higher vs. lower educational level and time in social confinement. In conclusion, while in social confinement, both positive and negative PA and eating behaviours and trends were displayed, highlighting the role of key sociodemographic correlates contributing to healthy vs. risky patterns. Results may inform future health interventions and policies to be more targeted to those at risk, and also advocate the promotion of PA and healthy eating in an integrated fashion.
- Um ano de pandemia por COVID-19: Relatório de monitorização de redes sociais - perceções sociais do risco, das exigências colocadas pela pandemia e dos recursos para lidar com estasPublication . Gaspar, Rui; Domingos, Samuel; Filipe, Jessica; Leiras, Gisela; Raposo, Beatriz; Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Arriaga, MiguelObjetivo: Analisar como diferentes pessoas, em diferentes momentos, avaliam e respondem de às exigências colocadas pela pandemia. Esta análise permite compreender oscilações na adesão a recomendações de comportamentos de prevenção de contágio por SARS-CoV-2 durante a pandemia por COVID-19. A partir disto, estratégias, ações e materiais de comunicação de crise e risco, podem ser customizadas às perceções sociais do risco, i.e., como as pessoas avaliam o perigo, esforço e incerteza vs. recursos para lidar com estas, num certo momento. Método: Foi realizado, entre março de 2020 e março de 2021, um estudo de monitorização, com extração e análise longitudinal de dados de mais de 120 mil comentários públicos de utilizadores portugueses de redes sociais, em resposta a publicações sobre a COVID-19 emitidas pela Direcção-Geral da Saúde e por sete meios de comunicação social nacionais (Expresso, TVI24, RTP3, SIC Notícias, Correio da Manhã, Público, Observador). Este estudo seguiu uma abordagem que tem demonstrado ser relevante na recolha de evidências científicas que sustentem estratégias, ações e materiais eficazes no incremento de adesão a recomendações e mobilização social dos cidadãos, a abordagem ResiliScence, que considera os cidadãos como “sensores sociais”, permitindo detetar oscilações nas suas avaliações e respostas ao longo do tempo. Principais resultados: Em certos períodos, o nível de perceção de risco sistémico refletiu a gravidade da situação epidemiológica, mas noutros períodos isso não ocorreu, com algumas expressões de incerteza/desconfiança face à gravidade dos números reportados ou elevada perceção de risco quando a situação epidemiológica não era grave (e.g., início do ano letivo). Considerando a representação social das caraterísticas da crise percecionadas num certo momento (ver os vários modelo de crise no anexo III), particularmente as exigências, os indicadores de esforço foram predominantes face a indicadores de perigo e de incerteza na situação, o que dá suporte à hipótese que a atual crise de saúde se tornou crónica, predominando a denominada fadiga pandémica. O período da pandemia em que o risco sistémico foi percecionado como mais baixo, co-ocorreu com os primeiros casos de COVID-19 confirmados no país e com o primeiro registo de zero óbitos (inferindo-se que ambos os acontecimentos tenham sido potenciadores da perceção de controlo). Também no período de Natal verificou-se baixa perceção de risco, potencialmente associada à “sensação de segurança” nos encontros familiares e às consequências do longo período de esforço/fadiga nos meses precedentes, limitador de capacidades para se ser vigilante. O mais alto nível de perceção de risco ocorreu em janeiro de 2021, quando Portugal atravessou a mais grave situação epidemiológica desde o início da pandemia. Os resultados quantitativos podem ser visualizados em: https://covid19.min-saude.pt/comunicacao-de-crise-e-percecao-de-riscos/. Conclusões: Após cada “período de crise”, em que a perceção de risco sistémico aumentou consistentemente até atingir o pico, verificou-se um “período de restauração”, em que esta diminuiu consistentemente, atingindo os níveis médios do ciclo anterior. Estes resultados podem por um lado, indicar resiliência social e individual, em que após cada crise existe recuperação e potenciação de recursos. Por outro lado, podem revelar escape/negação da situação com atenuação do risco, após um período de risco alto. Mais ainda, servem de alerta pois a repetição de vários ciclos de crise-recuperação pode originar consequências negativas na saúde psicológica e consequente maior tempo de recuperação após cada “pico” de crise, caso não sejam providenciados suficientes recursos sociais e pessoais aos cidadãos, que tornem a recuperação mais eficaz. Neste âmbito, uma abordagem de sensores sociais permite customizar a comunicação de crise e de risco às perceções sociais da situação (modelo de crise identificado) num certo momento (e.g., empatia, reconhecimento do esforço e agradecimento pela adesão aos comportamentos recomendados, se o esforço psicológico for predominante no modelo de crise identificado neste).
- ResiliScence 4 COVID-19: social sensing & intelligence for forecasting human response in future COVID-19 scenarios, towards social systems resiliencePublication . Gaspar, Rui; Rodrigues, Ana Paula; Raposo, Beatriz; Godinho, Cristina; Boavida, Fernando; Leiras, Gisela; Toscano, Hugo; Filipe, Jessica; Silva, Jorge Sá; Fernandes, Marcelo; Arriaga, Miguel; Francisco, Rita; Domingos, Samuel; Silva, Susana; Espassandim, TeresaUm cenário amplamente discutido face à atual pandemia, prevê a criação de vacinas para a COVID-19. Mas como responderão os cidadãos noutros cenários, e.g. se não existir vacina? Ou se não existir terapêutica adequada ou imunidade de grupo? Sendo o comportamento humano o mais eficaz mecanismo de controlo social da pandemia na ausência de vacina ou outras medidas de controlo, conseguir prevê-lo permitirá intervir proactivamente, reduzindo a sobrecarga e aumentando a resiliência do Sistema Nacional de Saúde. Com esse fim, foram criados modelos teóricos de gestão e comunicação de crise e modelos preditivos de comportamentos de prevenção do risco por contágio de SARS-CoV-2. Estes foram sustentados em dados de sensores humanos, tendo por base a análise de dados extraídos de redes sociais, inquéritos longitudinais e dados "inteligentes" (recolhidos por smartphone). A partir dos resultados, foram elaboradas recomendações emitidas para a Direção-Geral da Saúde, com vista ao desenvolvimento de estratégias e recursos promotores de mobilização e resiliência social, customizadas às diferentes fases de crise e futuros cenários de pandemia.
- Levels of health literacyPublication . Arriaga, Miguel; Santos, Benvinda; Silva, Andreia Jorge; Francisco, Rita; Nogueira, Paulo; Oliveira, Jorge; Silva, Carlota; Mata, Francisco; Chaves, Nicole; Lopatina, Maria; Sorensen, Kristine; Dietscher, Christina; Freitas, Graça