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FFCS - Livros e Partes de Livros / Books and Books Parts

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  • Cursus Philosophiae Moralis
    Publication . Silva, Lúcio Craveiro da; Melo, António Maria Martins; Melo, António Maria Martins; Gama, Manuel
  • Homero e Virgílio, um agon memorável na Poética de J. C. Escalígero: palavras introdutórias
    Publication . Melo, António Maria Martins
    Depois de ter tratado da teorização poética, Escalígero vai dedicar os dois livros seguintes (V e VI) à formação do poeta segundo aqueles preceitos. Deste modo, o crítico franco-italiano vai trazendo à colação passos variados de distintos autores da Antiguidade Clássica, segundo o processo tradicional da gramática antiga e da formação retórica, que se baseava na leitura de autores canónicos. Um caminho que havia de privilegiar o género épico. A estrutura do Livro V, como se verá, tem como objectivo demonstrar a superioridade da literatura latina e da sua língua, o que servia perfeitamente os interesses de J. C. Escalígero. Se, por um lado, ele defendia o uso do latim em detrimento do vulgar, por outro, a língua latina podia ser um factor importante para a unidade política de Itália. Para além disso, o humanista pretendia impulsionar uma sociedade aristocrática cortesã, um modelo que podia colher, de forma excelente, na Eneida. E assim, num poeta se concentravam todos os seus interesses: escritor exímio da língua latina, poeta superior aos maiores da literatura grega e ímpar entre os autores coevos, Virgílio é um poeta divinus, o modelo por excelência, como se anuncia logo no capítulo segundo deste livro.
  • André de Resende e o 'De Antiquitatibus Lusitaniae'
    Publication . Martins Melo, António Maria
    Os 'exempla' ocupam um lugar de relevo na historiografia renascentista, aparecendo na obra de humanistas castelhanos, italianos ou portugueses, como é o caso de André de Resende. O seu 'De Antiquitatibus Lusitaniae' constitui uma espécie de manual de Lusitanidade. Por isso, com naturalidade recorreu o autor eborense a antigos 'exempla' de valor, orgulho e patriotismo de distintos personagens lusitanos, como Viriato, havendo lugar ainda a numerosas citações a partir de Valério Máximo.
  • Amato Lusitano, leitor da Odisseia
    Publication . Martins Melo, António Maria
  • A presença das Amazonas na Poética de Escalígero
    Publication . Martins Melo, António Maria
    Escalígero é um humanista italiano, que escreveu quase toda a sua obra em França; entre os seus tratados, encontram-se os Poetices libri septem, obra póstuma, editada em 1561. Dedicado a seu filho Sílvio, este tratado tem sobretudo objectivos pedagógicos e visa a formação de um jovem jurista, a quem não pode ser alheia a dimensão ética que nos encaminha para a beatitude ou acção perfeita, o que se alcança a partir do estudo dos princípios da filosofia. Para tal desiderato, muito concorre o conhecimento da história e a leitura dos poetas. É neste contexto que Escalígero vai tratar do tema das Amazonas no Capítulo XIV do Livro V, da sua Poética, elegendo passagens de Claudiano, Sílio, Estácio e Virgílio.
  • Os Celtas nas fontes clássicas
    Publication . Martins Melo, António Maria
  • A matriz cristã europeia
    Publication . Martins Melo, António Maria
  • Trabalho, Sofrimento e Dignidade Humana: tópicos para uma reflexão a partir de fontes da Antiguidade Clássica.
    Publication . Martins Melo, António Maria
    O trabalho é, hoje, um bem escasso; o número de desempregados não pára de crescer a tal ponto que a angústia ameaça paralisar a Europa do Sul. O mesmo não parece suceder nas economias emergentes, como é exemplo eloquente o Brasil. Ali está a formar-se uma classe média forte. O ex-presidente Lula da Silva, numa curta declaração de anúncio do seu regresso à vida política activa, dizia que o fazia para «melhorar o nível de vida de milhões e milhões de brasileiros que conseguiram chegar à classe média e não querem voltar para trás, e para aqueles que sonham em chegar à classe média…». Aqui se perscruta uma concepção de trabalho sinónimo de progresso, de realização das aspirações do homem, trabalho enquanto força criadora, nas palavras do filósofo português Agostinho da Silva, seja esse trabalho de natureza manual ou intelectual… trabalho enquanto sinónimo de felicidade!... Um pensamento que nos conduz até Hesíodo e à sua celebérrima obra Trabalhos e Dias, em que este autor grego faz a apologia do valor do trabalho: «trabalho não é vileza, vileza é não trabalhar». Um valor reiterado, séculos mais tarde, na cultura romana, pela pena do escritor Catão: «é que a vida humana é como o ferro: se se exercitar, gasta-se; se não se exercitar, a ferrugem aniquila-o». Mas hoje, entre nós, milhares de homens e de mulheres, diariamente, demandam o trabalho, tantas vezes sofrimento, tormento. O que nos aproxima da etimologia desta palavra, proveniente do latim vulgar, 'tripalium', instrumento de tortura. O trabalho, enquanto tortura, sentiram-no os escravos que serviam nas minas de prata de Láurion, na Ática da Grécia Antiga; sentiram-no os hilotas, em Esparta, mas também os escravos na capital do império, Roma; célebre havia de ficar a revolta dos escravos, dirigida por Espártaco.