Sampaio, Nuno2024-06-042024-06-042021http://hdl.handle.net/10400.14/45366Despite the ‘Sptizenkandidaten procedure’ was adopted in 2014, in 2019 the EuropeanCouncil broke with this method returning to a more intergovernmental process in the choice ofthe President of the European Commission. Many authors believe that the ‘Sptizenkandidatenmethod’ was fundamental to assure the legitimacy of the supranational institutions. However, thispaper argues that this outcome is not surprising, as it results from the balance between thesupranational and national institutions that coexist in the EU. To explain the argument this paperask the following research questions: (1) What are the differences between 2014 and 2019 thatmay explain this evolution? (2) What does this process tells us about the political nature, theprospects of evolution, and the concepts of legitimacy and democracy of the European Union?The paper will unfold as following: in the first section it analysis the theoretical elements thatexplain the likelihood of change. The next three sections it will look at the empirical elements –independent variables – that changed the balance of power of the European political parties andtowards member-states leading to this outcome. Those elements are (1) new perspectives ofpowerful political leaders; (2) new institutional balances within the European institutions; and (3)the new distribution of power in the European Parliament.Apesar de em 2014 ter sido seguido o “método de Sptizenkandidaten”, em 2019 oConselho Europeu rompeu com esse procedimento regressando a um processo maisintergovernamental na escolha do Presidente da Comissão Europeia. Muitos autores acreditamque o ‘método de Sptizenkandidaten’ é fundamental para garantir a legitimidade das instituiçõessupranacionais. No entanto, este artigo argumenta que esse resultado não é surpreendente, poisresulta do equilíbrio entre as instituições supranacionais e nacionais que coexistem na UE. Paraexplicar o argumento, este artigo faz as seguintes perguntas de pesquisa: (1) Quais são asdiferenças entre 2014 e 2019 que podem explicar essa evolução? (2) O que este processo nos dizsobre a natureza política, as perspetivas de evolução e os conceitos de legitimidade e democraciada União Europeia? O artigo está apresentado da seguinte forma: na primeira seção analisa oselementos teóricos que explicam a probabilidade de mudança. As três seções seguintes abordamos elementos empíricos - variáveis independentes - que mudaram o equilíbrio de poder dospartidos políticos europeus e dos Estados-membros, que levaram a essa alteração. Esseselementos são (1) novas perspetivas de líderes políticos poderosos; (2) novos equilíbriosinstitucionais nas instituições europeias; e (3) a nova distribuição de poderes no ParlamentoEuropeu.engSpitzenkandidatenEuropean electionsPresident of the European CommissionIntergovernamentalismInstitutional balanceEleições europeiasPresidente da Comissão EuropeiaIntergovernamentalismoEquilíbrio institucionalworking paper