Nobre, Bruno Miguel MonteiroTomazi, Leonir2025-01-152025-01-152024-12-092024-11http://hdl.handle.net/10400.14/47795Com a Filosofia da Proximidade, Esquirol apresenta­nos um ser humano exposto à intempérie, o que o obriga a resistir frente às forças desagregadoras: as ameaças ideológicas, a deterioração da linguagem e a indiferença e o menosprezo pela vida. Destaca o contexto do niilismo, conceção filosófica pautado pela subjetividade do ser, sem nenhuma fundamentação metafísica. Procura, contudo, recuperar a ideia do ser humano, como alguém capaz de resistir às forças que concorrem para a sua desagregação. Na sua tentativa de compreender a condição humana, Esquirol propõe a proximidade como fio condutor. Traz o tema da quotidianidade, que tem como aspeto determinante a tal proximidade, e procura elaborar uma antropologia filosófica. A condição humana é a periferia do paraíso impossível, em que os recursos são os que provêm da própria condição de vulnerabilidade da periferia. Com o sintagma da plissagem do sentir, ele faznos remontar à essência da vida humana, tentando entender a condição do homem com a ferida infinita que a constitui, apresentando o cuidado como condição fundamental e possibilidade da existência. A metafísica do ajuntamento é pensada como uma possível ajuda na compreensão do pano de fundo da existência humana; a junção é o lugar onde os pontos se unem sem os confundirem: corpo e alma, céu e terra, tempo e eternidade, finito e infinito. Deste modo, o existir supõe sempre uma situação­limite e, esse limite pode indicar a transcendência, no cristianismo podemos encontram formas adequadas de superação da vulnerabilidade e um horizonte de realização pessoal, visto que o homem se consciencializa de que a vida é um mistério que implica uma esperança transcendente, que tenta transmitir ao seu próximo.With Philosophy of Proximity, Esquirol presents us with a human being exposed to the weather, which forces him to resist disintegrating forces: ideological threats, the deterioration of language and indifference and contempt for life. It highlights the context of nihilism, a philosophical concept based on the subjectivity of being, without any metaphysical foundation. However, it seeks to recover the idea of the human being as someone capable of resisting the forces that contribute to its disintegration. In his attempt to understand the human condition, Esquirol proposes proximity as the guiding thread. He brings in the theme of everyday life, which has this proximity as its determining aspect, and tries to develop a philosophical anthropology. The human condition is the periphery of an impossible paradise, where the resources come from the periphery’s own condition of vulnerability. With the syntagm of the plissage of feeling, he takes us back to the essence of human life, trying to understand the condition of man with the infinite wound that constitutes it, presenting care as a fundamental condition and possibility of existence. The metaphysics of coming together is thought to be a possible aid in understanding the background to human existence; the junction is the place where points come together without confusing them: body and soul, heaven and earth, time and eternity, finite a nd infinite. In this way, existing always implies a limit situation, and this limit can indicate transcendence. In Christianity we can find appropriate ways of overcoming vulnerability and a horizon of personal fulfillment, since man becomes aware that life is a mystery that implies a transcendent hope, which he tries to pass on to his neighbor.porFilosofia da proximidadeQuotidianidadeCondição humanaVulnerabilidadeIntempériePeriferiaCuidadoPhilosophy of proximityEveryday lifeHuman conditionVulnerabilityInclement weatherPeripheryCaremaster thesis203798651