Cardoso, Maria Inês Lisboa GuerraMartins, Mariana Duarte2024-03-252024-03-252024-02-292023-09http://hdl.handle.net/10400.14/44404Numa sociedade cada vez mais envelhecida, principalmente nos países considerados desenvolvidos e em desenvolvimento, onde Portugal se encontra, são emergentes os desafios relacionados com esta temática, nomeadamente a sustentabilidade dos sistemas de proteção social e dos sistemas de saúde, o mercado de trabalho e as respostas sociais. Segundo o PORDATA (2022), é possível verificar que Portugal está mais velho. No ano de 1960 existiam 708 569 pessoas com 65 ou mais anos. No ano de 2021 o valor aumentou para 2 424 122 pessoas com 65 ou mais. Todavia, a taxa bruta de nascimentos passou de 24,1% em 1960 para cerca de 7,7% em 2021, o que origina uma inversão da pirâmide. Neste sentido, é fulcral que as respostas sociais possibilitem viver mais tempo, com mais autonomia e que privilegiem a permanência no meio onde sempre viveram e onde têm a sua pertença. É importante consciencializar para as mudanças do estilo de vida com o intuito de se ter uma vida mais longa e saudável, permitindo que haja um envelhecimento ativo. Assim sendo, este estudo centrou-se na população que se encontra na meia-idade, com idades compreendidas entre os 40 e 60 anos, visto que serão a próxima geração de população a chegar à velhice. Tradicionalmente, a intervenção realizada tem sido assistencialista, que pode até, por vezes, ser promotora de dependência, sendo necessária a alteração deste paradigma, de forma a valorizar a população idosa e fazer com que contribuam para a comunidade durante mais tempo. Neste seguimento, devem existir respostas onde prevaleça o espaço privado da pessoa e se tenha em conta o Ageing in Place para a promoção da inclusão social. Deveria existir também um acompanhamento mais personalizado e individualizado por parte de entidades locais para que o este acompanhamento seja orientado para a prevenção, ou seja, exista uma preparação da reforma, de forma a tirar o melhor proveito desta etapa de vida.In an increasingly aging society, particularly in countries considered developed and developing, including Portugal, emerging challenges related to this theme are evident. These challenges encompass the sustainability of social protection systems and healthcare systems, the labor market, and social responses. According to PORDATA (2022), it is evident that Portugal is getting older. In the year 1960, there were 708,569 people aged 65 or older, whereas in the year 2021, this number increased to 2,424,122 people aged 65 or older. However, the crude birth rate decreased from 24.1% in 1960 to around 7.7% in 2021, leading to a demographic inversion. In this context, it is crucial that social responses enable people to live longer with greater autonomy and prioritize remaining in the environment where they have always lived and to which they belong. Raising awareness about lifestyle changes that promote a longer and healthier life is important, fostering active aging. Therefore, this study focused on the middle-aged population, aged between 40 and 60, as they will be the next generation of individuals reaching old age. Traditionally, interventions have been welfare-based, which at times can even foster dependency. Thus, a paradigm shift is necessary to value the elderly population and encourage their prolonged contribution to the community. Consequently, responses should emphasize the individual's private sphere and consider "Ageing in Place" to promote social inclusion. There should also be more personalized and individualized support from local entities to guide this support toward prevention, preparing for retirement in a way that maximizes the benefits of this life stage.porMeia-idadeEnvelhecimentoAgeing in PlaceRespostas sociaisEnvelhecimento ativo e saudávelExpectativasMiddle ageAgingSocial responsesActive and healthy agingExpectationsAs pessoas de meia-idade : expectativas para a velhicemaster thesis203553837