Nunes, Maria Vânia SilvaRibeiro, OlgaFernandes, Luís Miguel de Sousa2024-08-072024-08-072018-11-282018http://hdl.handle.net/10400.14/46101Introdução: A literatura da obesidade revela a necessidade de examinar competências específicas de inibição de resposta através de um único paradigma neuropsicológico entre diferentes categorias de peso. A relação entre psicopatologia e desempenho inibitório na obesidade permanece incerta. Neste estudo, procura-se responder a estas questões. Metodologia: Recrutaram-se 25 candidatas a cirurgia bariátrica com obesidade de grau III e um grupo de controlo normoponderal emparelhado em termos de idade, sexo, e anos de escolaridade. Os grupos foram submetidos a um paradigma Go/NoGo com estímulos neutros de modo a comparar a sua eficiência e eficácia em restringir respostas motoras prepotentes. As participantes preencheram também medidas de autorrelato de ansiedade, depressão, e de ingestão compulsiva. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre grupos nos tempos de reação, IVTRII, e erros de comissão. Apesar do grupo obeso evidenciar níveis superiores de sintomatologia depressiva e de ingestão compulsiva em relação ao grupo de controlo, não foi encontrada qualquer associação significativa entre sintomas psicopatológicos e desempenho inibitório. Conclusão: A presente amostra de candidatas a cirurgia bariátrica com obesidade de grau III não demonstrou défices num processo inibitório fundamental ao controlo da ingestão alimentar. Os resultados corroboram a noção de que não existe um problema generalizado na inibição resposta do obeso. A ausência de uma associação entre sintomas de ansiedade, depressão, e de ingestão compulsiva com o desempenho inibitório na obesidade requer exploração futura. Este estudo visa aumentar o conhecimento sobre os mecanismos neurocomportamentais subjacentes a esta condição clínica e contribuir para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e intervenção mais ajustadas a cada doente.Introduction: Obesity literature reveals the need to examine specific response inhibition skills through a single neuropsychological paradigm amongst different weight categories. The relationship between psychopathology and inhibitory performance in obesity remains unclear. In this study, we address these issues. Method: We recruited 25 female Bariatric surgery candidates with Grade III obesity and a normal weight control group matched for age, gender, and years of education. We submitted both groups to a Go/NoGo task with neutral stimuli to compare their efficiency and efficacy in restraining prepotent motor responses. Participants also completed self reported measures of anxiety, depression, and binge eating. Results: There were no significant differences between groups in reaction times, IISDRT, and commission errors. Even though the obese group shows higher levels of depressive and binge eating symptomology than the control group, we did not find any significant association between psychopathological symptoms and inhibitory performance. Conclusion: The current sample of female Bariatric surgery candidates with Grade III obesity did not reveal deficits in an essential inhibitory process to food intake control. Our results support the notion that there isn’t a general response inhibition problem in the obese. The absence of an association between anxiety, depression, and binge eating symptoms with inhibitory performance in obesity calls for further research. This study seeks to improve the knowledge about the neurobehavioral mechanisms underlying this clinical condition and to contribute to the development of prevention and intervention strategies tailored to each patient.porInibição de respostaGo/NoGoObesidadeCirurgia bariátricaResponse inhibitionObesityBariatric surgeryO paradigma go/nogo na obesidade de grau IIImaster thesis203183746