Silva, Ana Luísa dos Santos Diniz daCortez, José Maria Marques da Costa2022-05-302022-05-302022-05-182021-11http://hdl.handle.net/10400.14/37764On June 18th, 2019, Paulo Pires do Vale, the recently appointed Commissioner of Plano Nacional das Artes presented its manifesto and strategic action plan to a room filled with political figures, cultural agents, artists, and media outlets, and so began the slow explosion of a seed. Yet, what exactly is this Plan? How does one define this complex matrix of notions that is simultaneously transdisciplinary and undisciplining in its praxis, in both its reflection and action? It is to the task of defining Plano Nacional das Artes that this reports aims at. To do so, I begin this work by proposing the assumption that Plano Nacional das Artes can be defined as utopian aesthetic-democratic mission structure of counter-hegemonic nature that seeks to produce new subjectivities through critical pedagogy and citizenship practice. However, as the first academic research into Plano Nacional das Artes this study starts looks to contextualise and explore the Plano’s origin, structure, team, and manifesto. This work is supported in my internship experience, literature review and interviews to Plano Nacional das Artes’ Executive. Drawing from Paulo Freire’s notion of praxis, I first propose a transdisciplinary look to the theories and concepts that frame my assumed definition of PNA. Secondly, I analyse Plano Nacional das Artes’ action – its manifesto and measures, through the theoretical lenses explored before. Finally, this report concludes that assumption with which it started is a reasonable definition for Plano Nacional das Artes and that its apparently paradoxical transdisciplinary and undisciplining nature is a corollary of art knowledge’s escape of the binary notion of thinking.A 18 de Junho de 2019, Paulo Pires do Vale, recentemente nomeado Comissário do Plano Nacional das Artes, apresenta o manifesto e o plano de ação estratégica do mesmo a uma sala repleta de figuras políticas, agentes culturais, artistas, e membros da comunicação social, e assim começou a lenta explosão de uma semente. Contudo, exatamente o que é este Plano? Como é que se define esta complexa matriz de ideias que é simultaneamente transdisciplinar e indisciplinada na sua práxis, na sua reflexão e ação? É à tarefa de definir o Plano Nacional das Artes que este relatório se dirige. Para tal, comecei este trabalho assumindo a proposta que o Plano Nacional das Artes pode ser definido como uma estrutura de missão utópica e estético-democrática de natureza contra-hegemónica que procura produzir novas subjetividades através da pedagogia crítica e da prática da cidadania. Contudo, como a primeira pesquisa académica sobre o Plano Nacional das Artes este estudo inicialmente procura contextualizar e explorar as origens, a estrutura, a equipa e o manifesto do Plano. Este relatório é baseado na minha experiência de estágio, em revisão literária e em entrevistas com a Comissão Executiva do Plano Nacional das Artes. A partir da noção de práxis de Paulo Freire, proponho, primeiramente, um olhar transdisciplinar sobre as teorias e os conceitos que enquadram a assumida proposta definição do Plano Nacional das Artes. Em segundo lugar, procuro analisar a ação do PNA – o seu manifesto e medidas através da perspetiva das teorias e conceitos explorados antes. Finalmente, este relatório conclui que a assumida proposta que lhe deu início é uma legítima definição do Plano Nacional das Artes e que a sua aparentemente para dóxica natureza transdisciplinar e indisciplinada resulta da evasão do conhecimento da arte de uma noção binária de pensamento.engPlano Nacional das ArtesAestheticsCritical pedagogyCounter-hegemonyDemocracy and utopiaEstéticaPedagogia críticaContrahegemónicaDemocracia e utopiaUtopia in the horizon : plano nacional das artes and the path towards aesthetic democracymaster thesis203016262