Pinto, Joana CarneiroVautero, JaissoSilva, Ana DanielaRebelo-Pinto, HelenaTaveira, Maria do Céu2017-10-202017-10-202017-09PINTO, Joana Carneiro [et al.] - Influência familiar nas decisões de carreira : análise descritiva de uma amostra de estudantes universitários brasileiros. In CONGRESSO INTERNACIONAL GALEGO-PORTUGUÊS DE PSICOPEDAGOGIA, 14, Braga, 2017http://hdl.handle.net/10400.14/23171O presente estudo é um trabalho exploratório a respeito da influência familiar na implementação de decisões de carreira em jovens universitários. Tem por objetivo apresentar estatísticas descritivas de uma escala que avalia a influência famílias nas decisões de careira em relação a diferentes fatores estruturais familiares. Participaram no estudo 242 estudantes universitários de uma universidade localizada no sul do Brasil, 181 mulheres (74.8%), entre os 21 e 45 anos (M=25.17; DP=5.07). Foram utilizados: (i) o formulário sociodemográfico para recolher dados sobre as variáveis estruturais familiares (e.g., idade, ordem de nascimento, situação profissional e habilitações literárias parentais); e, (ii) a versão em português brasileiro da Escala de Influência da Família, que identifica o grau em que os membros da família influenciam a tomada de decisões de carreira, composta por 22 itens organizados quatro subescalas: o apoio informacional, o apoio financeiro, as expectativas, e os valores e crenças. O prestígio social da licenciatura e o estatuto socioeconómico foram variáveis adicionais utilizadas. Os resultados mostram que a generalidade dos participantes são mulheres (74.8%), com ingresso mais frequente antes dos 19 anos. A configuração do agregado familiar é predominantemente conjugal (nuclear), a segunda composição mais frequente é a monoparental feminina. Quanto à ordem de nascimento, 82.6% da mostra é composta de primogénitos, e as mães tinham entre 25 e 35 anos no nascimento do estudante em 61.7% dos casos. As áreas científicas mais frequentes são Ciências Sociais (22.7%), Humanidades (22.7%) e Ciências Médicas e da Saúde (20.2%). Em relação à situação ocupacional dos pais, a situação de empregado é mais frequente, seguido de profissional liberal empresário em nome individual, tanto para o pai como para a mãe. O estatuto socioeconómico de nível mediano corresponde a 58.6% dos casos. Relativamente ao prestígio social da licenciatura, apenas 15.% dos estudantes frequentavam cursos codificados como de alto prestígio. Quanto à Escala de Influência da Família, as mães que se encontram em situação de reforma, de desempregada ou de profissional liberal em nome individual, e os pais que se encontram em situação de subsídio público e reforma são os que apresentam níveis mais elevados de apoio informacional; as mães que se encontram em situação de empregada ou profissional liberal e os pais que se encontram em situação de subsídio público são os que apresentam níveis mais elevados de apoio financeiro; as mães e pais em situação de subsídio público são os que apresentam expectativas mais elevadas, assim como valores e crenças. Em relação ao estatuto socioeconómico do estudante, o nível médio-alto apresenta níveis mais elevados de apoio informacional, o nível alto apresenta níveis mais elevados de apoio financeiro, e o nível baixo apresenta expectativas mais elevadas, assim como valores e crenças. Em relação ao prestígio do curso, quanto mais alto, mais elevado o apoio informacional e financeiro, mas mais baixas as expectativas e os valores e crenças. As diferenças observadas entre as médias nas escalas relativas à influência familiar não podem ser foco de inferências, mas dado ao caráter exploratório do estudo, servem como guia em futuras análises.porinfluência familiarestudantes universitáriosdecisões de carreiraInfluência familiar nas decisões de carreira: análise descritiva de uma amostra de estudantes universitários brasileirosconference object