Estêvão, Carlos Alberto VilarCosta, Carla Leonor Simões Dias da2019-11-282019-11-282019-10-30http://hdl.handle.net/10400.14/28859Criar uma escola que responda às necessidades dos seus alunos sempre foi a ambição da educação escolar. Em resposta às mudanças da sociedade, a escola tem hoje como objetivos oferecer aos seus alunos um espaço onde poderão efetuar um percurso sequencial que os prepare a nível social e técnico para a vida ativa. Pretende-se que a escola seja um macrossistema integrado, no qual os seus atores participam na elaboração, implementação e avaliação do projeto educativo da escola. Este é da responsabilidade da escola e ela teria a autonomia pedagógica e de gestão de todo o processo educativo. Assim, foram criados os (mega) Agrupamentos, para concretizar a territorialização ou autonomia de gestão da escola. Nesta linha de pensamento, o nosso estudo centra-se no conhecimento das opiniões de profissionais da área do ensino e, ainda, da Câmara Municipal de Guimarães face aos Agrupamentos Escolares e à autonomia das escolas. O seu objetivo geral pretende alcançar um aprofundamento sobre o grau de autonomia dos (mega) Agrupamentos, quer organizacional, quer da participação dos docentes acerca de se a autonomia das escolas que o constituem é reduzida ou nula. Para dar resposta a estas questões de fundo foi realizado um estudo exploratório com a participação de 7 participantes, quatro docentes, dois membros do órgão de gestão escolar e um membro da gestão autárquica do Conselho de Guimarães, Distrito de Braga. Os resultados obtidos com a investigação realçam, de uma forma global, que segundo as categorias definidas (Autonomia das Escolas, Modelos de Gestão, Participação dos Órgãos de Gestão e Participação dos Professores) os participantes que fazem parte, quer do corpo docente, quer dos órgãos de gestão escolar, afirmam existir diferenças claras, desde o ponto de vista das escolas com respeito à posição da autarquia. Desta forma existem uma série de problemas que deverão ser resolvidos para que o funcionamento dos (mega) Agrupamentos seja o esperado por todas as partes, mas também existem sugestões por parte da autarquia que devem ser tomadas em conta por parte dos órgãos de gestão escolar para permitir um melhor funcionamento e participação de todos os intervenientes no processo ensinoaprendizagem. Por fim, os dados indicam-nos que nem todos os participantes chegaram a um consenso sobre o grau de autonomia do (mega) Agrupamento, com a grande maioria a referir que não existe uma verdadeira autonomia ao nível de gestão escolar.por(Mega) agrupamentosGestão escolarAutonomia das escolasAgrupamentos escolares : autonomia das escolas : uma análise do funcionamento de um agrupamento do Norte de Portugal em contexto de autonomiamaster thesis202313042