Santos, Carlos Manuel Ferreira dosVaz, José Alberto Reis2016-03-142016-03-142015-07-012015http://hdl.handle.net/10400.14/19330O bail-in cipriota, ocorrido em 2013, constituiu uma inovação relativa aos moldes de intervenção em instituições do sector bancário. Quase dois anos volvidos, é importante perceber o seu impacto na alteração da percepção do risco de default do país, no sentido de retirar algumas ilações relativas àquela que será, a partir de 2016, a nova regra de actuação. Para avaliar o risco do país é utilizado o instrumento financeiro Credit Default Swaps (CDS) e para estudar a sua evolução recorreu-se a relatórios sobre os riscos soberanos, produzidos pela Standard & Poor’s, e reproduziram-se modelos econométricos univariados e multivariados de modelação da volatilidade. Este estudo permitiu perceber a evolução do risco cipriota nos anos precedentes e subsequentes à implementação do bail-in, compreendendo factores que influenciaram a sua movimentação (que vão desde factores internos a externos ao país). De entre esses factores é importante salientar o efeito de contágio provocado pela exposição/relação com a Grécia, que se traduz num aumento do risco de Chipre, nomeadamente em prazos mais curtos, indicando que a situação helénica tem influência no risco de curto prazo cipriota. Pela mesma evolução é ainda perceptível que o bail-in não teve o efeito imediato pretendido no risco do país, uma vez que, apesar de uma descida progressiva, permaneceu num nível muito elevado, tendo demorado meses para se verificar um decréscimo mais acentuado, mas que não permitiu voltar a níveis aceitáveis e desejados.The Cyprus bail-in of 2013 was a regulatory innovation, regarding the intervention procedures on banking institutions. Almost two years after this episode, it is important to understand its impact on the changes of the country’s default risk perceptions, to retrieve some conclusions related to the new acting rule. In order to evaluate the country’s risk, we use financial derivative on sovereign credit insurance: Credit Default Swaps (CDS). In order to study its evolution, Standard & Poor’s sovereign risk reports were used, as well as univariate and multivariate volatility models. Those studies allowed us to understand the Cypriot risk evolution in the previous and subsequent years to the bail-in implementation, underpinning factors (either internal or external) that contributed to this path. From those factors, it is important to point out the Greek contagion effect caused by the relationship between the two countries, which led to an increased risk for Cyprus, specifically in the short-term, meaning that the Hellenic situation affects Cyprus immediate default risk. This evolution also shows that, contrarily to what was intended, the bail-in did not have an immediate effect on country’s risk. Despite its downward trajectory, it remained at high levels, taking months until a major fall started to be observed. In spite of that, Cyprus default risk never returned to an acceptable and desirable level.porBail-inChipreCredit Default SwapsCyprusA crise bancária de Chipre e o Bail-in : estudo de caso, com recurso ao mercado de Credit Default Swaps um ano depoismaster thesis201489120