Araújo, Joaquim MachadoSoares, Filomena de Lurdes Esteves Garcia Fernandes2018-01-082018-01-082017-09-222017http://hdl.handle.net/10400.14/23823A partir de finais do século XX, a gestão das escolas do 1.ºciclo do ensino básico passou a ser enquadrada por um regime comum ao dos estabelecimentos dos níveis de ensino pós-primário, a quem a administração central já reconhecia alguma autonomia em diversos domínios. Com as sucessivas reformas educativas e a criação dos Agrupamentos Escolares, os estabelecimentos passam a estar integrados numa dinâmica organizacional própria, orientada para objetivos e missões transversais a todo o Agrupamento que se revelam por vezes de difícil exequibilidade. Inserido num agrupamento de escolas, cada estabelecimento dos primeiros níveis de educação e ensino tem à sua frente um coordenador, designado pelo diretor da unidade organizativa para, em articulação com ele, coordenar as atividades educativas, bem como cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas, transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos e promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas. O nosso estudo visa compreender a ação do coordenador de estabelecimento, identificando as motivações para aceitação do cargo, distinguindo tarefas no exercício da função e reconhecendo eventuais conflitos que emergem no plano da ação organizacional. Este estudo é de natureza qualitativa e recorre à entrevista semiestruturada a diretores e coordenadores de estabelecimento de três agrupamentos de escolas de um concelho do distrito do Porto. Os dados recolhidos apontam para o desempenho de duas funções essenciais: o de veículo de comunicação entre a escola e a direção do agrupamento, mas também entre a escola e os pais e/ou os serviços autárquicos; e o de gestor de atividades específicas de estabelecimento que extravasam as fronteiras da aula de cada professor.Since XX century, the school management of the primary teaching turns to be part of a common regime with middle schools and junior high schools, which central administration already recognised some autonomy in particular aspects. The implementation of school groups has a result of the numerous educational reforms are now linking every school throughout the organization to the same objectives which has revealed to be demanding. Within a school group, each school has a coordinator, nominated by the director of the organized unity to coordinate the educative activities in articulation with him and also to embrace his decisions and exercise every task that could be eventually delegated, convey any relevant information concerns to non-educators and students and to promote, to motivate the parents participation, the responsible educators and local authority to the school activities. With this study we try to comprehend the action of the school coordinator, identifying the reason that made them accept this occupation, describing their tasks and recognising any management conflict that arises. We have chosen qualitative methodology, supported by a semi structured interviews to several directors and coordinators from different School Groups in Porto District. The data available points to a performance of two main function of the coordinator: not only as a communication vehicle between the school and the Direction School Group, parents and local services but also as a specific manager of the school that goes beyond the limits of each class, teacher or classroom.porGestão intermédiaCoordenador de estabelecimentoEscola agrupadaAutonomiaMediaçãoMiddle managementSchool coordinatorGroup of schoolsIntermediationGestão intermédia nos agrupamentos de escolas : a ação do coordenador de estabelecimentomaster thesis201759268