Almeida, MarianaMartins, Maria do CéuBrandão, Teresa R. S.Gomes, AnaCorreia, Marta2025-09-162025-09-162024-05-01Almeida, M., Martins, M. D. C., Brandão, T. R. S., & Gomes, A. et al. (2024). Tempo de institucionalização e estado nutricional de uma população idosa. Abstract from XXIII Congresso de Nutrição e Alimentação, Lisboa, Portugal.33364223-ee1f-4096-9e8b-467e25a28c13http://hdl.handle.net/10400.14/54952O risco e o estado nutricionais de idosos institucionalizados deterioram-se com o tempo de institucionalização. Mais estudos são necessários para explorar e compreender a relação entre ambos e de que forma esta deterioração pode ser mitigada A literatura tem demonstrado que o idoso institucionalizado apresenta uma maior vulnerabilidade para a deterioração do seu estado nutricional. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o impacto que o tempo de institucionalização apresenta no estado nutricional de idosos institucionalizados. O presente estudo observacional, prospetivo, decorreu no Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra, em fevereiro de 2024. Foi realizada avaliação de risco nutricional - Mini Nutritional Assessment (MNA®) - e avaliação antropométrica. Foram incluídos 51 utentes, com média de 84,0±10,3 anos e predominantemente (82%) mulheres. Em média, o tempo de institucionalização foi de 61,5±47,4 meses. Todos os participantes registam comorbilidades, são polimedicados e todos realizam alimentação per os, sendo que a maioria (33,0%) tem prescrição de dieta geral. O Índice de Massa Corporal (IMC) é, em média, de 25,8±5,6 kg/m2 (22% tem IMC<22kg/m2 e 33% tem IMC>27kg/m2), com maior prevalência de IMC<22kg/m2, sugestivo de desnutrição, no sexo feminino. De acordo com o MNA, 41% dos participantes estão sob risco de desnutrição e 16% apresentam-se desnutridos. Utentes com mais meses de institucionalização apresentaram um risco nutricional superior (p=0,005), relação idêntica para o perímetro da perna (p=0,048). Não se verificaram outras associações estatisticamente significativas. Utentes com total dependência nas atividades de vida diárias têm uma média de peso inferior, menor perímetro da perna e risco nutricional superior, comparativamente àqueles com maior autonomia (p<0,05).porTempo de institucionalização e estado nutricional de uma população idosaconference object