Vasconcelos, TiagoRodrigues, AnabelaLopes, SílviaDias, Paulo C.2024-05-222024-05-222022http://hdl.handle.net/10400.14/45235Os colaboradores de IPSS estando empregados em funções que envolvem a prestação de um serviço, como o cuidado a pessoas idosas, têm um trabalho com elevadas exigências físicas e/ ou emocionais. Tendo em vista um desempenho elevado, torna-se necessário que estes profissionais se encontrem satisfeitos com o seu trabalho em vários aspetos, o que engloba a capacidade de gestão de conflitos, uma vez que, esta pode originar uma insatisfação laboral, conduzindo a uma realização desadequada das funções. Neste contexto, a presente investigação visa aprofundar o conhecimento desta temática. Com uma amostra de 100 colaboradores de IPSS, a quem se aplicou a Escala de Avaliação das Estratégias de Gestão de Conflitos (ROCI-II), o Cuestionario de Satisfaccion Laboral S20/23 (S20/23) e um questionário sociodemográfico, foi possível observar uma predominância, por parte destes profissionais, no uso da estratégia de gestão de conflitos de colaboração, comparativamente com uma menor utilização da estratégia de competição e compromisso. Adicionalmente, estes profissionais parecem ter níveis de satisfação mais elevados no que se refere ao ambiente físico de trabalho e supervisão, comparativamente às restantes dimensões analisadas. Tal como esperado, verificou-se a existência de uma relação negativa e significativa entre a utilização da estratégia de gestão de conflitos de evitamento e a satisfação destes profissionais com a sua participação nas tomadas de decisão. No entanto, ao contrário do esperado, não se verificou a existência de mais relações significativas entre as restantes estratégias de gestão de conflitos e outros fatores de satisfação profissional. As implicações práticas destes resultados serão aprofundadas.porbook part