Neves, Jaime2020-10-282020-10-282019Neves, J. (2019). O hibridismo cromático no cinema: entre a delimitação de Espaços narrativos e temporais e a criação de novos mundos. In Ribas, D., Penafria, M., Branco, S.D. (eds.) (2019), Atas do VIII Encontro Anual da AIM, Aveiro, Portugal, 6, 17, 18 e 19 de maio 2018. (pp. 283-291). Lisboa: AIM9789899821590http://hdl.handle.net/10400.14/31186A utilização simultânea do preto e branco e da cor numa mesma obra cinematográfica, apresenta-se como recurso fílmico relativamente frequente ao longo da História do Cinema. Exceto se confrontados com um mero exercício de criativa pontuação estética, é possível afirmar que, aquilo que poderemos definir como hibridismo cromático num filme, assenta, fundamentalmente, na procura de uma mais clara demarcação de distintos espaços narrativos e temporais e na procura da criação de novos mundos distantes do “real” ou dele muito próximos. Uma catalogação diferenciadora de estados díspares assente também numa muito clara dualidade de oposições entre a fantasia e a realidade, a factualidade e o sonho, o passado e o presente, a melancolia e a euforia, o pessimismo e o otimismo. Um hibridismo cromático diferenciador de mundos, ambientes e consciências narrativas díspares, muito testado em filmografias de realizadores tão distintos como Sergei Eisenstein, Andrei Tarkovsky, Victor Fleming, Francis Ford Coppola, Win Wenders ou Christopher Nolan entre inúmeros outros.porHibridismo cromáticoCorPreto e brancoO hibridismo cromático no cinema: entre a delimitação de espaços narrativos e temporais e a criação de novos mundosconference object