Pinto, João Filipe MonteiroPereira, Beatriz Quinta2025-02-212025-02-212024-10-302024-06http://hdl.handle.net/10400.14/48213The climate change and environmental degradation present existential threats to economic and social activities worldwide. The financial system has been assigned a central role in the sustainable transformation of the global economy, with Environmental, Social and Governance (ESG) considerations becoming widespread in the financial sector. The European Commission’s Green Deal initiatives aim to transform the EU into a modern, resource-efficient, and competitive economy, with entrepreneurship and innovation being key drivers of the sustainable development transition. This study investigates the extent to which Venture Capital (VC), recognized as a significant financial intermediary in entrepreneurial ecosystem, is funding the transition by examining the motivations of fund managers in integrating ESG criteria into their pre investment process. To uncover these motivations, personal interviews were conducted, supported by a structured questionnaire, administered to a sample of representatives of Portuguese VC funds. Participants incorporate ESG factors mainly in deal screening, but do not prioritize them, perceiving them as somewhat unimportant. This supports the hypothesis that VCs do not consider ESG integration a criterion factor, with no differences noted between UN PRI signatory and non-signatory firms. The positive perception of ESG’s impact on investment returns is inconsistent across the sample, and the results are insufficient to confirm a positive relationship between ESG considerations and investment returns. While the regulatory environment is not the primary driver for incorporating ESG, VC engagement with ESG factors is positively associated with policy and regulatory developments. The study highlights key barriers to ESG investing, such as excessive subjectivity, lack of clarity, and difficulties in quantifying ESG factors. This conclusion is aligned with the Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)’s recognition that management entities need to strengthen internal competencies to comply with the applicable regulatory framework. VCs also report that regulatory requirements, if disconnected from practical implementation, can lead to artificial processes and potential unintentional greenwashing. Despite recognizing the importance of sustainability topics, there is distrust due to the difficulty in measuring ESG impact, both in society and funds’ performance.As alterações climáticas e a degradação ambiental representam ameaças para as atividades económicas e sociais em todo o mundo. O sistema financeiro tem desempenhado um papel central na transformação sustentável da economia global, com as considerações Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) a tornarem-se generalizadas no setor. As iniciativas do Pacto Ecológico Europeu da Comissão Europeia visam transformar a UE numa economia moderna, eficiente em termos de recursos e competitiva, sendo o empreendedorismo e a inovação chave na transição para o desenvolvimento sustentável. Este estudo investiga até que ponto o capital de risco, reconhecido como um intermediário financeiro significativo no ecossistema empreendedor, está a financiar a transição, examinando as motivações dos gestores de fundos de capital de risco na integração dos critérios ESG no seu processo de pré investimento. Para revelar estas motivações, foram realizadas entrevistas pessoais, apoiadas por um questionário estruturado, a uma amostra de representantes de fundos de capital de risco sedeados em Portugal. Os empresas que integram o presente estudo incorporam fatores ESG, principalmente na seleção de negócios, mas não os priorizam, considerando-os como pouco importantes. Os resultados apoiam a hipótese de que os fundos não consideram a integração ESG como um fator determinante. Não foram encontradas diferenças entre as empresas signatárias e não signatárias dos UN PRI. A perceção positiva do impacto ESG nos retornos dos investimentos é inconsistente na amostra, e os resultados são insuficientes para confirmar a perceção de uma relação positiva entre as considerações ESG e os retornos dos investimentos. Embora o ambiente regulatório não seja o principal impulsionador para a incorporação de ESG, o grau de integração está positivamente associado aos desenvolvimentos políticos e regulatórios. O estudo destaca os principais obstáculos ao investimento ESG, tais como a subjetividade excessiva, a falta de clareza e as dificuldades em quantificar os fatores ESG. Esta conclusão está alinhada com a constatação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de que as entidades gestoras precisam de reforçar as competências internas para cumprir o quadro regulamentar aplicável. Os investidores salientam que os requisitos regulamentares, se desconectados da implementação prática, podem levar a processos artificiais e a um greenwashing não intencional. Apesar de reconhecerem a importância dos tópicos de sustentabilidade, existe desconfiança devido à dificuldade em medir o impacto ESG, tanto na sociedade quanto no desempenho dos fundos.engVenture capitalSustainable financeESGCapital de riscoFinanças sustentáveisVenture capital and sustainable finance : clinical study on the integration of ESG criteria in the investment processmaster thesis203885805