FCS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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- Actividade física adaptada : saúde e inclusão de alunos portadores de paralisia cerebralPublication . Moura, Fernando José Prieto Braga de Sousa; Ponte, Filomena Ermida Figueiredo Branco daEste trabalho tem como objetivo definir os pontos efetivos na prática desta modalidade, para promover fatores de inclusão social e promoção de hábitos de uma saúde mental desejáveis, para pessoas que tem paralisia cerebral e praticantes desta modalidade, Boccia. Partimos do pressuposto, que através de atividades físicas e de manifestações lúdicas, é revelado no cotidiano dessas pessoas, suas características próprias de desenvolvimento, desenvolvimento esse que propícia fatores de inclusão social e de integração através da prática desportiva adaptada, obtendo assim benefícios efetivos no campo da saúde mental, propiciadores de uma integração efetiva e real na sociedade. Proporcionando um contexto no qual a pessoa pode adquirir e desenvolver habilidades dentro da sua realidade motora e cognitiva, deixando de encarar seu corpo como um repositório de frustrações. Este estudo resultou num trabalho com características de pesquisa qualitativa e pedagógica, dando particular sentido ao desenvolvimento motor e cognitivo, por meio de vivências corporais. Desta forma, desenvolveu-se um trabalho com pessoas com paralisia cerebral, atletas de alta competição do Clube desportivo: Sporting Clube de Braga, com uma faixa etária entre os: 30 aos 40 anos, enquadradas dentro do perfil funcional exigido para a prática do jogo de boccia adaptado. Assim sendo, usamos como meio para o desenvolvimento do trabalho, atividades físicas, jogos e a prática de desporto adaptado, adequados às classes específicas dos atletas, promovendo situações de conquista e realização, sem a dissimulação de resultados, encarando a condição de deficiência como uma característica, e não como um obstáculo às condições para uma vida plena. Para tal, recorremos a fontes bibliográficas diversas que evidenciavam desde as características das pessoas com paralisia cerebral, ao desenvolvimento motor e características de pessoas não deficientes. O objetivo principal desse trabalho reside no processo do desenvolvimento. Sendo mais importante do que o resultado final. O trabalho perdura. Assim vemos como deve ser o trabalho com pessoas deficientes. Entendemos como menos relevante a estatística dos resultados. Importa o quanto de qualidade de vida o indivíduo deu e dará a si mesmo.
- Alunos sobredotados : emergência de um atendimento diferenciadoPublication . Rodrigues, Ângela Fernanda Teixeira; Ponte, Filomena Ermida daGrandes questões se colocam e questionam acerca da verdadeira importância na identificação de crianças sobredotadas. A resposta a esta questão parece residir na convicção de que a identificação é a única forma de proporcionar ao sobredotado um contexto educativo e desenvolvimental adequado às suas características e necessidades. A identificação do sobredotado possibilitará a emergência de um atendimento diferenciado e personalizado, por parte dos diferentes agentes educativos (Hollinger & Kosek, 1985; Mönks, 1997). Integrar um aluno sobredotado numa turma do ensino regular e não lhe prestar um atendimento diferenciado causará, segundo Freeman (1979, 1983, 1991) inúmeros prejuízos. Assim, estes alunos revelam comportamentos indisciplinados, fruto da frequência em aulas repetitivas e pouco estimuladoras, que em nada satisfazem as suas necessidades, curiosidades e interesses. Concomitantemente, poderão revelar um desinteresse crescente face à realidade escolar ou mesmo um padrão de comportamentos conformistas, como que aceitando que não traz qualquer benefício demonstrar a sua diferença. A identificação deverá então ser encarada como o ponto de partida para uma intervenção verdadeiramente eficiente, isto porque de nada serve rotular uma criança, criar expectativas e não intervir. Este estudo tem como objetivo divulgar as perceções sobre a importância da implementação de programas de enriquecimento, como forma de integração deste grupo de crianças, quer na escola quer na sociedade. A amostra em estudo, consta de cerca de 52 participantes, uma equipa multidisciplinar (pais, técnicos e responsáveis pela equipa dos programas de enriquecimento da ANEIS).
- Alunos surdos : as competências inferenciais e linguísticas na compreensão de textos narrativosPublication . Castro, Raquel da Silva; Ponte, Filomena Ermida daAs constantes alterações na Lei de Bases do Sistema Educativo e nas políticas e orientações do Ministério da Educação, fundamentadas em projetos de investigação de diversas origens, para o Ensino Básico e para o Ensino Secundário dos alunos surdos, das quais salientamos o decreto-lei 3/2008, e a elaboração dos programas de Língua Gestual Portuguesa (LGP) e de Português Língua Segunda, consolidam a importância da compreensão das especificidades das crianças e jovens com deficiência auditiva. De acordo com os pressupostos vigentes, a adoção de um modelo educativo bi/multilingue confina em si mesmo a premissa de que a aprendizagem de diversas línguas contribui de forma inequívoca para o desenvolvimento da criança. Assim, entendendo as discrepâncias de percursos escolares destes alunos ou, em alguns casos, o acesso tardio a uma língua e as diferenças estruturantes entre as diversas línguas constantes do percurso escolar do aluno com surdez, nomeadamente a LGP/L1, LP/L2 e LE2/L3, tornase pertinente determinar algumas das dificuldades na aquisição de competências intrínsecas à língua materna (LM) da maioria da população portuguesa, ou seja, o Português. Considerando a riqueza linguística dos textos literários e a estrutura da LGP, e conscientes da necessidade de limitar o campo de investigação, considerou-se necessário contribuir para a perceção das aptidões desses alunos na compreensão de textos narrativos com alguma complexidade ao nível da estrutura e da linguagem, a partir da sua leitura. Desta forma, pretendíamos determinar se estes alunos ativam os mecanismos necessários para a compreensão e apreensão adequada desses conteúdos. Para tal, elaborámos instrumentos constituídos por itens de análise de textos narrativos literários, os quais foram elaborados e selecionados de acordo com as orientações dos programas de português e os ciclos de ensino dos participantes. Assim, concebemos instrumentos para alunos surdos do 2.º e do 3.º ciclo do ensino básico, num total de 22 participantes, com o intuito de determinar a capacidade desses alunos em ativar os procedimentos necessários para a antecipação, dedução ou inferência de conteúdos de umtexto literário, principalmente na perspetiva imaterial e semântica de uma língua. Concluímos que o aluno surdo é capaz de interpretar corretamente elementos paratextuais e, consequentemente, antecipar sentidos sobre um texto. No entanto, denotamos algumas limitações na aceção de vocábulos e expressões semanticamente polivalentes, assim como na descodificação de sentidos implícitos.
- A aplicação da musicoterapia numa criança com Espectro do Autismo : estudo de casoPublication . Azevedo, Juliana Celina Janela de; Miranda, José Carlos deO nosso estudo pretende argumentar a aplicabilidade da Musicoterapia em crianças com Espectro do Autismo, considerando-a como um meio facilitador de socialização e integração e contribuindo para a reabilitação psicossocial destas crianças. Refletindo sobre uma breve visão histórica desta terapia, e ponderando o trabalho de um musicoterapeuta, é nosso objetivo perceber de que forma a Musicoterapia promove o desenvolvimento físico, mental, social e cognitivo nas crianças com Perturbação de Espectro do Autismo. A música, cujo efeito sobre a mente é inegável, e é muito utilizada em técnicas de relaxamento, apresenta a vantagem de ser muito apreciada pelas crianças com perturbação do espectro do autismo e por isso a musicoterapia é uma técnica de aproximação a estas crianças. As experiências musicais que permitem uma participação activa (ver, ouvir, tocar) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons, ela desenvolve acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar, ela trabalha a coordenação motora, o ritmo e a atenção; ao cantar ou imitar sons, ela descobre as suas capacidades e estabelece relações com o ambiente em que vive. A metodologia de investigação utilizada é de natureza qualitativa, e a amostragem de conveniência é composta por uma criança, recorrendo a um estudo de caso, com diagnóstico de Perturbação do Espectro do Autismo, a frequentar o Jardim de Infância com idade de 7 anos. Para a obtenção de informações recorremos à aplicação de diferentes técnicas (análise documental, entrevistas, e observação participante) e instrumentos (fichas de anamnese, registo directo) de recolha e análise de dados. Relativamente aos resultados obtidos, estes permitem-nos concluir que a longo prazo, a Musicoterapia desempenha, de facto, um papel activo, facilitador da construção de relações sociais nas crianças com diagnóstico de Perturbações do Espectro do Autismo.
- Apoio domiciliário : resposta educativa para as crianças com NEEPublication . Gomes, Sílvia Julieta Moreira; Ponte, Filomena Ermida daDedicamos este estudo às crianças privadas de ir à escola, uma vez que são portadoras de deficiências profundas. O objetivo principal desta investigação é conhecer a realidade educativa do Apoio Domiciliário como resposta educativa a crianças com NEE (Necessidades Educativas Especiais), passando pelo entendimento das estratégias e metodologias de ensino - aprendizagem que se desenvolve neste formato de apoio. Quisemos avaliar a sobrecarga das cuidadoras, tentando perceber até que ponto, cuidar de uma criança dependente de um adulto, pode ter ou não sobrecarga para os seus cuidadores. Numa primeira parte da nossa investigação procedeu-se à revisão da literatura, repensando questões teóricas-conceituais relativamente ao tema em estudo, referindo-se primordialmente a questões relacionadas com o Apoio Domiciliário. Na segunda parte, realizamos todo o trabalho empírico, com recurso a entrevistas aos seguintes participantes: duas encarregadas de educação, duas professoras de Educação Especial numa Unidade de Apoio Especializada à Multideficiência, uma professora de Educação Especial que leciona Apoio Domiciliário e uma subcoordenadora de Educação Especial. Aplicou-se a escala de sobrecarga de Zarit às encarregadas de educação dos alunos que usufruem de Apoio Domiciliário. A análise dos dados recolhidos possibilitou uma melhor compreensão da temática, tendo em consideração a peculiaridade do contexto. Por fim, apresentamos os resultados e algumas considerações finais tendo em conta toda a parte teórica e a parte empírica do nosso trabalho, fazendo uma articulação entre as diferentes partes da nossa investigação.
- Aquisição de comportamentos adaptativos num caso de perturbação do Espectro do AutismoPublication . Arouca, Sónia Estefânia Mendes; Carapeto, Maria JoãoA aquisição de comportamentos adaptativos e a autonomia na sua apresentação na vida quotidiana é uma das preocupações dos Pais e Educadores que acompanham diariamente crianças, jovens e adultos com perturbações do desenvolvimento. Enquanto estes comportamentos são adquiridos de modo quase informal pela generalidade das crianças e jovens, nestes casos requerem uma intervenção especializada sistemática e eventualmente intensiva. Este estudo consiste num estudo de caso, com elementos de plano de sujeito único, cujos objetivos são caracterizar os comportamentos da Terapeuta e da Criança ao longo de uma intervenção destinada a promover o comportamento de pentear-se, e avaliar o impacto final desta intervenção. Os participantes são uma Terapeuta Ocupacional, uma Adolescente com diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo e sua Mãe. Foi utilizado um sistema de categorias para observação direta de comportamentos na interação terapêutica, incluindo comportamentos da Adolescente (pentear, recusar, etc.) e da Terapeuta (antecedentes, como fornecer instruções ou apoio físico; ou contingentes, como fornecer feedback ou observar), e um questionário de comportamentos de autonomia a que a Mãe respondeu antes e depois da intervenção, em contexto de entrevista. Todas as sessões da intervenção (catorze) foram gravadas em vídeo, de forma a poder-se depois codificar todos os comportamentos. Procedeu-se depois à análise da frequência tendência e variabilidade dos comportamentos ao longo da intervenção. Em geral, a Mãe avalia de forma positiva a intervenção, reportando que a adolescente se penteia muitas vezes de forma autónoma em casa. Os resultados são analisados e discutidos face à literatura existente, bem como as limitações do estudo, contributos para a prática em contextos educativos e sugestões para investigação futura.
- Articulação no ensino básico : estudo de casoPublication . Leite, Manuel Vítor Gonçalves; Machado, JoaquimO presente estudo focaliza-se no estudo da articulação desenvolvida num Agrupamento Vertical de Escolas e visa compreender a forma como os docentes do Agrupamento percecionam a articulação curricular, pedagógica e organizacional. Optámos por um estudo de caso de carácter qualitativo e descritivo. A recolha de dados foi feita através de doze entrevistas e pesquisa documental. Foi nosso objectivo perceber como é que, no ensino básico, os professores perspetivam a articulação horizontal, procurando distinguir as formas de articulação horizontal existentes, bem como compreender como se desenvolve a articulação vertical no agrupamento, identificando cumulativamente práticas de transição entre níveis e ciclos de ensino, de modo a contribuir para o conhecimento das práticas de articulação no contexto escolar. Deparamo-nos com conceções diferentes e práticas diversas de articulação, entendendo os professores que a articulação é importante para garantir a sequencialidade do percurso escolar dos alunos e para rentabilizar o trabalho docente.
- A autoavaliação da escola : estudo de um processoPublication . Duque, Olga de Jesus de Oliveira Fernandes; Fernandes, António SousaA crescente tomada de consciência da necessidade de melhoria do desempenho das organizações escolares, perante os desafios de uma escola democratizada e muitas vezes massificada, assim como o aumento dos processos de comparação entre dispositivos educativos, seja a nível nacional seja mesmo a nível internacional, confirmam a incontornabilidade da aplicação de dinamismos de auto-avaliação. De facto, nos últimos anos têm aumentado claramente os casos dessa aplicação, assim como a investigação sobre os respetivos modelos, frequentemente por influência de práticas auto-avaliativas existentes em contexto empresarial. No caso português, estando ainda no início as práticas de aplicação da auto-avaliação escolar, torna-se necessário estudar tudo o que está aí envolvido, para poder implementá-las cada vez com mais compreensão e conhecimento. O presente trabalho pretende ser um pequeno contributo para esse estudo. Para tal, inicia-se com uma síntese das principais teorias da avaliação, inspirando-se sobretudo nos trabalhos de Charles Hadji, sobre o juízo avaliativo e os seus dinamismos, e de Gérard Figari, sobretudo sobre a importância da referencialização para o processo de avaliação. Como se trata de compreender melhor o processo auto-avaliativo de uma escola, o estudo enquadra esse processo no contexto da organização escolar e da sua compreensão fundamental, partindo da teoria das organizações. Pressupondo que a escola seja uma organização muito específica, atravessada por dinamismos complexos, a auto-avaliação que a serve terá que se adequar a essa complexidade organizacional. O estudo concreto que pretende apresentar-se aqui é precedido de uma contextualização no caso português, sobretudo por análise da legislação correspondente e dos modelos e projetos de auto-avaliação já experimentados, assim como de estudos realizados sobre o assunto, em Portugal. O trabalho de campo, enquanto estudo de um caso, pretende compreender melhor os mecanismos da prática auto-avaliativa de um Agrupamento de Escolas. Recorrendo a análise documental, entrevistas e inquéritos, chega-se à perceção do decorrer desse processo, assim como das suas fraquezas e das suas forças. Verifica-se que o processo de auto-avaliação está assumido como positivo e importante pelos elementos envolvidos, manifestando contudo diversas lacunas. Estas são originadas, essencialmente, pela falta de formação, na área, dos elementos da equipa que a dinamizaram, e pela ausência de circunstâncias organizacionais – disponibilidade de tempo e de recursos – que a favoreçam. As práticas já levadas a efeito, contudo, permitem vir a melhorar substancialmente o processo. A aplicação da auto-avaliação encontra-se, pois, em franco processo de aperfeiçoamento.
- Autoavaliação de escolaPublication . Cepa, Paula Cristina Fonseca de Abreu; Machado, JoaquimNo final do século XX a escola portuguesa deparou-se com uma exigência normativa relativamente à sua autoavaliação, muito devido à sociedade que está cada vez mais atenta à qualidade dos serviços que esta presta. No entanto, só com a publicação da “Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior” (Lei nº 31/2002 de 20 de dezembro) é que surgiu a obrigatoriedade de autoavaliação das escolas. Neste sentido a escola, numa perspetiva de regulação tem de assumir a sua própria avaliação envolvendo toda a comunidade educativa para que todos os setores se sintam parte integrante de um sistema e compreendam as causas e consequências dos resultados obtidos. A qualidade dos serviços prestados e consequente satisfação da comunidade educativa passa pela prestação de contas que decorre da avaliação conduzida pela própria escola, indo ao encontro do estabelecido por lei. São já conhecidos alguns dispositivos de autoavaliação. Contudo, os seus aplicadores institucionais deparam-se com dificuldades na sua compreensão e contextualização à realidade de cada escola e procuram formação específica para a sua aplicação. Depois de situar esta problemática no contexto do percurso profissional da autora e das experiências por ela vivenciadas, nomeadamente enquanto elemento da equipa de autoavaliação, este relatório pretende compreender o conceito de autoavaliação e como ele se ganhou significado na organização escolar, descrever e caraterizar um modelo de autoavaliação aplicado num agrupamento de escolas e reinterpretado pelos atores escolares.
- Autoavaliação na escola : um caminho para a melhoria profissional e organizacionalPublication . Sá, Maria Isabel Cruz Ribeiro Lima; Machado, JoaquimCom este relatório de atividade profissional, encetamos uma viagem ao passado-presente do nosso percurso profissional, pautado pelas interferências inevitáveis das vivências da nossa trajetória de vida pessoal, destacando momentos marcantes que contribuíram para a construção da nossa identidade profissional. Debruçamo-nos sobre a problemática da avaliação de escola, um processo ainda encarado com algumas reservas e uma certa desconfiança pelos atores educativos, mas que se reveste de suma importância para a afirmação e até a sobrevivência das escolas, num panorama cada vez mais competitivo em que se inscreve o sistema de ensino em Portugal. Damos conta também do processo de autoavaliação em que participamos e dos seus impactos no nosso desenvolvimento organizacional e profissional.