FMD - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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Browsing FMD - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations by Author "Abreu Júnior, Alcion Luiz Soares de"
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- Abordagem no tratamento dentário do paciente com transtorno do espectro autistaPublication . Abreu Júnior, Alcion Luiz Soares de; Seabra, Mariana Pinheiro Torres deDe acordo com a Organização Mundial da Saúde, o transtorno do espetro autista refere-se a um conjunto de condições que são definidas por alterações no comportamento social, linguagem e comunicação, em simultâneo com uma gama limitada de interesses e atividades. Deste grupo de condições faz parte o autismo. A complexidade das particularidades evidenciadas pelos pacientes autistas aumenta muitas vezes a dificuldade da consulta de Medicina Dentária, o que se torna uma questão bastante desafiadora para o clínico. Crianças autistas são um dos desafios da consulta de Odontopediatria. Este facto não se deve apenas à imprevisibilidade do seu comportamento, mas também ao stress e à ansiedade que eles evidenciam durante o tempo em que estão em ambiente de consulta. Os profissionais devem perceber o comportamento típico destas crianças e ter a capacidade de se adaptar às suas circunstâncias, particulares para cada indivíduo. A falta de conhecimento neste campo ou a falta de experiência clínica tornam extremamente difícil a consulta de Medicina Dentária de crianças com transtorno do espetro autista. Atualmente, há muita controvérsia sobre a prevalência de cárie em crianças com autismo. No entanto, existem fatores de risco associados a essa doença como é o caso das dificuldades manifestadas na escovagem, que podem potenciar o desenvolvimento de lesões de cárie. O fluxo reduzido de saliva inerente aos tratamentos farmacológicos a que estas crianças estão sujeitas também pode levar a um aumento das lesões de cárie e é um fator que tem obrigatoriamente que ser considerado. Os Médicos Dentistas devem dar prioridade à prestação de serviços de saúde oral adequados a cada uma destas crianças. Infelizmente, ainda existem muito poucos profissionais que podem corresponder às reais necessidades destes pacientes. Os profissionais devem fazer formação contínua nesta área para que possam cuidar de crianças com necessidades especiais de uma forma individualizada.